[Em Setúbal assistiu-se a] uma vitória
dos estivadores e da greve que mantiveram nas condições mais difíceis.
(…)
Contra a brutalidade com que quiseram
esmagar a sua luta, [os estivadores de Setúbal] foram persistentes e mantiveram
o sangue-frio. Estão de parabéns.
(…)
[O sindicato] ganhou ao não aceitar que
a resolução do problema dos precários de Setúbal se fizesse procurando esquecer
os problemas graves que se vivem noutros portos.
(…)
[A vitória dos precários de Setúbal] mostra-nos
a todos e a todas que é possível lutar, mesmo nas condições de maior
fragilidade.
A sucessão dos ditadores
nos regimes autoritários e totalitários é um processo muito difícil e
conflitual, que se conclui sempre com uma perda de legitimidade do sucessor, ou
seja, de poder.
(…)
A Censura foi fundamental
não só para que não se soubesse o que era “inconveniente”, como para controlar
o tempo político.
(…)
Salazar estava muito mais
sozinho do que se pensava, e essa solidão reflectia-se nas dificuldades em
escolher novos governantes, fora do exausto círculo mais próximo.
(…)
[O mundo de Salazar era] tão pobre como o país que deixou cheio de ouro e de
mortes de crianças à nascença.
Pacheco Pereira,
Público (sem link)
Emmanuel Macron concebeu o
seu partido como uma verdadeira empresa, muito semelhante à Forza Italia de
Berlusconi dos anos 90, aberta a fãs da sua personagem, mais do que a
partidários de um programa.
(…)
Em quatro dias de
manifestações dos coletes amarelos, [Macron] mandou prender 4,5 mil
manifestantes e deixou 4 mil outros sob custódia policial, incluídos um grande
número de estudantes.
Manuel
Loff, Público (sem link)
Os povos da Europa querem
uma União que defenda e proteja os seus valores e os seus interesses no mundo,
que encoraje a inovação digital para o benefício dos cidadãos, que lidere o
combate às alterações climáticas e trabalhe para o desenvolvimento sustentável.
(…)
Os países estão a
voltar-se cada vez mais para dentro de si próprios para resolver os seus
problemas, acusando os parceiros em vez de trabalharem com eles para um
objectivo comum.
(…)
O princípio histórico da
solidariedade que está na base da União está a ser posto à prova até ao limite.
Vários, Público (sem link)
Podemos agora evitar
também a compra de sacos plásticos para colmatar os esquecimentos: compremos
sacos de pano que possam estar nas nossas malas ou carros para qualquer
eventualidade; ocupam pouco espaço e são sustentáveis.
(…)
Se nos empenharmos e nos
habituarmos a ter comportamentos responsáveis, será mais fácil prolongar a vida
do planeta.
Nadine Mussá, Público (sem link)
[O resultado da luta pela
democracia] dependerá da capacidade de criação, ampliação, proliferação,
interlocução e articulação de espaços em que possam florescer a demodiversidade
e as experiências de democracia intercultural.
João
Arriscado Nunes, Público (sem
link)
[A China] combina hoje, de um modo
aparentemente paradoxal, o lado mais agressivo e concorrencial do capitalismo
com aspetos que traduzem o pior do autoritarismo e da rigidez das experiências do
“socialismo de Estado” do século passado.
Rui
Bebiano, Diário as beiras
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