Em Portugal, a relação entre as prisões
e os direitos humanos é inversa da que devia ser.
(…)
As prisões continuam a ser armazéns de
gente sem horizontes de mudança de vida.
(…)
O que falta nas prisões é o essencial:
um investimento a sério na reinserção social e com ele, a criação efetiva de
horizontes de vida alternativos.
(…)
Porque entre a humanidade de um preso e
a vã glória do défice zero, é a humanidade do preso que deve prevalecer.
José Manuel Pureza,
Diário as beiras
Os arquivos estatais e
bibliotecas estão cheios de espólios mortos que foram oferecidos com grandes
esperanças por individualidades ou famílias ou instituições e estão lá a um
canto fechados no mesmo estado em que entraram.
(…)
Aliás, nos tempos de hoje,
de destruição quotidiana e maciça de bibliotecas, espólios e acervos, a própria
possibilidade de salvação de muito do que é deitado ao lixo ou destruído já
justifica que se facilite a actividade de instituições que recolhem essa parte
preciosa da nossa memória.
Pacheco Pereira,
Público (sem link)
A anexação do Tibete, ao
longo das últimas quase sete décadas, tem sido uma história de devastação
humana, civilizacional e ambiental.
(…)
Em defesa deste povo e
desta civilização, cuja destruição pela China o mundo insiste em ignorar,
quatro jovens tiveram a dignidade de clamar pela libertação do Tibete junto ao
Palácio de Belém.
São
José Almeida, Público (sem
link)
Apesar de não obrigar
legalmente os governos, a Declaração [Universal dos Direitos Humanos] tem
influenciado a ordem jurídico-constitucional em muitos países e induzido o
desenvolvimento do direito internacional dos direitos humanos.
(…)
Na organização do mundo,
nomeadamente após a década de 70 do séc. XX, com o tipo de economia de mercado
que se foi desenvolvendo, a Declaração parece ter deixado de ser tomada a sério
nestes aspectos sociais.
(…)
Os mercados não se
comprometem com direitos humanos e os Estados vão perdendo capacidade de
intervenção.
A.
Betâmio de Almeida, Público (sem
link)
Mesmo países de maioria
religiosa protestante acataram as propostas da democracia-cristã, coisa que
hoje nem os mais fervorosos católicos (pelo menos no discurso) já acatam,
rendidos como estão aos cantos de sereia do liberalismo.
(…)
E uma esquerda do séc. XXI
que não seja ecologista não é esquerda.
Fernando
Santos Pessoa, Público (sem
link)
Quanto mais adiamos as
reduções [das emissões de carbono], maior será a pressão sobre os nossos
recursos naturais para remover o excesso de emissões.
Francisco
Ferreira, Público (sem
link)
Agora sabemos que o
transplante de útero a partir de doação de órgãos após um óbito pode constituir
um caminho viável, quer para a pessoa gestante, quer para a criança.
Ana
Cristina Santos, Público (sem
link)
Em 2017 foram cerca de
27.000 as participações de violência doméstica e em 35% dos casos as
ocorrências foram presenciadas por menores.
(…)
Metade dos residentes em
casas abrigo são crianças.
(…)
A maioria dos crimes
sexuais em Portugal é cometida sobre crianças e adolescentes sendo a maioria
dos crimes cometida em contexto intrafamiliar.
(…)
Como sociedade temos que
falar e exigir respostas sobre o que efetivamente é urgente a nível dos
Direitos das Crianças.
Paula Sequeira, Público (sem link)
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