Em parte, a extrema-direita foi
alimentada pelo medo e pelas desigualdades, pela descrença na política e pelo
eleitoralismo acrítico das principais forças políticas europeias, mas também
nos países mais igualitários da Europa foi crescendo.
(...)
O outro - o
migrante, o refugiado, o homossexual, o não cristão, o não branco - justifica
uma base identitária comum por via da exclusão.
(…)
Derrotar a extrema-direita requer novas
narrativas de identidade coletiva que abarquem o pluralismo.
(…)
Reconquistar a empatia, a capacidade de
nos identificarmos uns com os outros. Há mais mundo para além do medo.
É possível valorizar e credibilizar a
política pela participação dos cidadãos e pela exigência aos atores políticos
de comportamentos com ética, rigor e empenho no bem comum.
(…)
Está ao nosso alcance colocar o poder
político a sobrepor-se ao poder económico e financeiro e a política ao serviço
da paz, da construção do Estado social de direito democrático.
(…)
[Vamos ter a esperança ativa] de que as
alterações climáticas possam ser reconhecidas e combatidas, no pouco tempo que
ainda temos para o fazer.
(…)
Vamos ter a esperança de que em Portugal
não ocorra um retrocesso.
(…)
A mobilização e a ação cívicas e um
debate político de qualidade podem consolidar, renovar e reforçar alternativas
políticas de esperança, e evitar o retrocesso.
O primeiro risco de 2019 é este: a desregulação
não só prosseguiu como, com juros baixos, foram estimuladas mais aventuras
especulativas.
(…)
O segundo maior risco de 2019 é a
montanha de dívidas.
Francisco Louçã,
Expresso Economia (sem link)
O CDS não descolou depois do Congresso e
o PSD colou numa obcecação interna em que a luta parece não ser para ganhar mas
para não perder por muitos.
Pedro Santos Guerreiro, Expresso (sem link)
Um docente com 27 anos de serviço estará
no 4º escalão quando poderia estar no 8º. Um colega com 17 anos de serviço pode
estar no 2º quando deveria estar no 5º.
Isabel Leiria,
Expresso (sem link)
Mesmo esta [contestação], até ver, pode
ser interpretada como o resultado da dificuldade em gerir expectativas
crescentes.
Pedro Adão e Silva,
Expresso (sem link)
Se há coisa que em Portugal continua a
ser muito diferente para os ricos e para os pobres é a justiça.
(…)
Foi a crise financeira que, ao fazer
colapsar o Banco Espírito Santo, destapou a rede subterrânea de interesses que
Ricardo Salgado administrava.
Daniel Oliveira,
Expresso (sem link)
Hoje, até os governantes mais bem
intencionados têm de encontrar a estreitíssima passagem entre as decisões
certas e os poderes do dinheiro oculto.
Luísa
Schmidt, Expresso (sem link)
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