Como prometia [o Tratado Orçamental], apertou-se o
colete de forças da austeridade em Portugal, traduziu-se em mais cortes em
salários, pensões e serviços públicos e limitou fortemente o investimento
público e a criação de emprego.
(…)
Em abril de 2012, critiquei a atitude do governo
socialista português, que se colocou na posição de aluno graxista e aceitou
amputar o Parlamento nacional de uma das suas mais importantes funções: decidir
sobre o Orçamento.
(…)
Os resultados da aplicação [do Tratado Orçamental] foram
catastróficos em muitos países e em Portugal temos memória.
(…)
Se a democracia for para valer, o Tratado Orçamental
começou a morrer neste voto [contra]. E que seja longa a morte ao tratado do
empobrecimento.
As fake news recentes mais famosas que o
Papa apoiava Trump ou que Hillary Clinton vendeu armas ao Estado Islâmico, nem
pretende parecer verdade, mas têm que ser multiplicadas de tal forma que se
torne verosímil pensar que “toda a gente” acredita na mentira, e portanto é uma
quase-verdade.
(…)
[A comunicação] não é independente dos
poderes económicos, não sei se será independente dos governos, mas ainda pode
ser jornalismo se recusar usar a mentira como forma de vida.
(…)
[No porto de Setúbal] não há
trabalhadores, nem sequer “colaboradores” há somente números de telemóvel para
convocar a qualquer hora e para um contrato por qualquer período uma lista de
disponíveis.
(…)
É exclusivamente por não haver uma maioria
absoluta que o orçamento pode ser melhorado.
Francisco Louçã,
Expresso Economia (sem link)
Os detentores de meios de Comunicação
Social não souberam nem antever nem acompanhar o que estava a acontecer e muito
menos fazer-lhe frente.
(…)
A crise que se vive [na Comunicação
Social] é a expressão, neste setor, dos objetivos e práticas do sistema
capitalista, nesta sua fase de neoliberalismo, de financeirização da economia e
mercantilização do trabalho, com um pensamento dominante e uma forma de estar
na vida social.
(…)
O espaço da Comunicação Social é público
e é concessionado e, como tal, o Estado deve ter uma palavra.
Em apenas cinco anos, o que sobra da
CIMPOR em Portugal encolheu 4637 milhões de euros.
(…)
[Hoje] é tentar perceber como é que será
possível levantar um país que perdeu a sua soberania económica, da banca à
indústria, passando pelos serviços.
Pedro Adão e
Silva, Expresso (sem link)
De cada vez que [as sondagens] sobem ele
[PS] afasta-se do espírito da “geringonça”.
(…)
Quando cheio de si, nos explica que o BE
e o PCP não vão para o próximo governo, Costa comporta-se como um porteiro do
poder.
(…)
Todos conhecemos a arrogância das maiorias
absolutas, sejam do PS ou do PSD.
(…)
Até os eleitores socialistas sabem que o
PS é um adolescente: quando fica sozinho em casa, as suas festas costumam fazer
estragos.
Daniel Oliveira,
Expresso (sem link)
Um salário de €580, €600 ou mesmo €615
não é digno.
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