Simeão Quedas Geógrafo | Candidato do Bloco de Esquerda à Assembleia de Freguesia de Portimão Autárquicas - 2009 |
MANIFESTO
Das três Freguesias pertencentes ao Concelho de Portimão, Distrito de Faro – Alvor, Mexilhoeira Grande e Portimão – a Freguesia de Portimão é de entre todas a maior, não em área (182 km2) mas em quantidade populacional (+/- 39.000 hab.).
Beneficia de uma boa localização geográfica, a sul de Portugal Continental, na margem direita do Rio Arade até à foz e banhada a sul pelo Oceano Atlântico, onde se localiza a Praia da Rocha.
Beneficia ainda da influência do clima mediterrâneo ou subtropical seco que se caracteriza por verões quentes, secos e prolongados e invernos de temperaturas suaves não muito chuvosos. A proximidade do oceano exerce uma influência moderadora da temperatura determinando assim que o Verão não seja muito quente nem o Inverno muito frio.
Estes aspectos naturais conjugados com outros de natureza económica foram, desde muito cedo na História, factores de grande atracção da população que, em certa medida, poderão justificar a grande concentração de pessoas nesta área urbana.
Até há bem pouco tempo, o conceito de Planeamento Regional era totalmente desconhecido, surgindo já só quase no final do século passado (séc. XX). Até essa data o ordenamento do território era feito sem regras, de acordo com os interesses dos senhores proprietários das terras, que construíam os seus edifícios dentro do espaço urbano a seu gosto.
A inexistência de um Planeamento Urbano a funcionar até então explica, de algum modo, o tremendo desordenamento que ainda hoje é observável dentro do espaço urbano da Freguesia de Portimão.
O Núcleo Antigo é caracterizado por uma planta ortogonal – ruas paralelas cruzadas na perpendicular por outras paralelas muito estreitas, ladeadas de casas, na sua maioria, térreas e num estado de degradação inqualificável. Muitas abandonadas e em ruína.
As ruas mais centrais privilegiam a actividade comercial porém tem-se verificado, ultimamente, um sucessivo abandono dessa actividade com a falência das empresas que não conseguem competir com as grandes superfícies de venda, recentemente instaladas nas áreas mais periféricas. As numerosas empresas encerradas foram obrigadas a atirar para o desemprego centenas ou, talvez, milhares de trabalhadores agravando o terrível problema da pobreza.
Apesar de estarem em vigor regras de planeamento, observa-se que nas áreas de expansão urbana essas regras não são respeitadas. Continua-se a construir, de qualquer maneira, em áreas sujeitas a condicionalismos físicos e/ou legais. Os exemplos são mais que muitos e só os invisuais não os observam mas sentem.
Muito mais há, de certeza, a verificar em matéria de irregularidades mas vou concluir, por agora, esta enumeração de preocupações que serão, digo eu, as de todos.
Como representante do Bloco de Esquerda na Assembleia de Freguesia de Portimão irei apresentar propostas de possível concretização, tendo em vista a melhoria da qualidade de vida dos Fregueses portimonenses e com os seguintes objectivos:
Beneficia de uma boa localização geográfica, a sul de Portugal Continental, na margem direita do Rio Arade até à foz e banhada a sul pelo Oceano Atlântico, onde se localiza a Praia da Rocha.
Beneficia ainda da influência do clima mediterrâneo ou subtropical seco que se caracteriza por verões quentes, secos e prolongados e invernos de temperaturas suaves não muito chuvosos. A proximidade do oceano exerce uma influência moderadora da temperatura determinando assim que o Verão não seja muito quente nem o Inverno muito frio.
Estes aspectos naturais conjugados com outros de natureza económica foram, desde muito cedo na História, factores de grande atracção da população que, em certa medida, poderão justificar a grande concentração de pessoas nesta área urbana.
Até há bem pouco tempo, o conceito de Planeamento Regional era totalmente desconhecido, surgindo já só quase no final do século passado (séc. XX). Até essa data o ordenamento do território era feito sem regras, de acordo com os interesses dos senhores proprietários das terras, que construíam os seus edifícios dentro do espaço urbano a seu gosto.
A inexistência de um Planeamento Urbano a funcionar até então explica, de algum modo, o tremendo desordenamento que ainda hoje é observável dentro do espaço urbano da Freguesia de Portimão.
O Núcleo Antigo é caracterizado por uma planta ortogonal – ruas paralelas cruzadas na perpendicular por outras paralelas muito estreitas, ladeadas de casas, na sua maioria, térreas e num estado de degradação inqualificável. Muitas abandonadas e em ruína.
As ruas mais centrais privilegiam a actividade comercial porém tem-se verificado, ultimamente, um sucessivo abandono dessa actividade com a falência das empresas que não conseguem competir com as grandes superfícies de venda, recentemente instaladas nas áreas mais periféricas. As numerosas empresas encerradas foram obrigadas a atirar para o desemprego centenas ou, talvez, milhares de trabalhadores agravando o terrível problema da pobreza.
Apesar de estarem em vigor regras de planeamento, observa-se que nas áreas de expansão urbana essas regras não são respeitadas. Continua-se a construir, de qualquer maneira, em áreas sujeitas a condicionalismos físicos e/ou legais. Os exemplos são mais que muitos e só os invisuais não os observam mas sentem.
Muito mais há, de certeza, a verificar em matéria de irregularidades mas vou concluir, por agora, esta enumeração de preocupações que serão, digo eu, as de todos.
Como representante do Bloco de Esquerda na Assembleia de Freguesia de Portimão irei apresentar propostas de possível concretização, tendo em vista a melhoria da qualidade de vida dos Fregueses portimonenses e com os seguintes objectivos:
- Lutar contra o agravamento do desemprego, contra o trabalho precário e os (falsos) recibos verdes, contra a pobreza;
- Ter em atenção a mobilidade das pessoas que sofrem de problemas físicos;
- Criar melhores acessibilidades dentro do espaço urbano;
- Reduzir o mais possível as fontes de poluição;
- Defender a beneficiação e restauro dos prédios urbanos;
- Lutar pela melhoria da paisagem urbana obrigando à criação de mais espaços de lazer e de espaços verdes;
- Defender uma maior Justiça Social em que todos, sem excepção, tenham os mesmos direitos e acessos à Saúde, Educação, Cultura, Alimentação e Habitação, Segurança e Justiça.
P’lo Bloco de Esquerda,
Simeão Quedas
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