Para
o ministro Álvaro, o desemprego, o empobrecimento, os impactos dos autênticos
roubos feitos a reformados e pensionistas, as falências de empresas, o
agravamento da dívida, o descontrolo do défice, pouco importam. O que importa
mesmo é mercado em todo o lado!
Carvalho da Silva, JN
Desde
o início da crise, há cinco anos, que ficou bem clara qual é a grande
preocupação dos executores da austeridade: saber, em cada momento, como é que
vão salvar a banca e o sistema financeiro.
Marisa Matias, Diário asBeiras
A razão pela qual o povo
português parece ser mais "paciente" resulta muito simplesmente de
que muitos têm medo de perder ainda mais do que o que já estão a perder. E como
o discurso da divisão deixa cada um sozinho na sua fábrica, na sua escola, na
sua repartição, o medo ainda é eficaz. Mas o medo é destrutivo da sociedade e
da democracia, e dá saída apenas para o desespero, o momento em que as pessoas
percebem que já não há mais a perder. E nessa altura o seu desespero não se
verá em manifestações da CGTP ou dos "indignados".
(…)
Se há um princípio cívico de
moralidade, o que está a acontecer aos funcionários públicos deveria fazer soar
todos os sinais de alarme.
José Pacheco Pereira, Público (sem
link)
Que se passou em Portugal e que
democracia é esta em que as forças de segurança batem em jornalistas e cidadãos
que se manifestam e em que o primeiro-ministro, sob o olhar cúmplice da GNR,
foge a uma manifestação, cercado de segurança, em carros que se deslocam a alta
velocidade em contramão numa estrada cortada ao trânsito?
São José Almeida, Público (sem link)
[Uma convergência das esquerdas] deve servir também para defender os serviços públicos perante uma
direita radical que parece não querer deixar "pedra sobre pedra".
Elísio Estanque e André Freire, Público (sem link)
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