Numa declaração hoje feita
à comunicação social, o sr. Presidente da Câmara Municipal de Portimão (PCMP) afirmou
que nunca suspeitou dos factos agora tornados públicos, na sequência da
investigação levada a cabo pelo DCIAP e que levaram à constituição de cinco
arguidos entre os quais se encontra o vice-presidente que continua detido.
Segundo as próprias
palavras do próprio PCMP “as pessoas em
causa mereceram a minha confiança pessoal e política e só nesse quadro foram
convidadas a integrar o meu executivo e as administrações das empresas
municipais. Se tivesse tido conhecimento de algum indício grave, teria
procedido em conformidade e nos termos legais”.
Sem colocarmos em dúvida
as palavras de Manuel da Luz mas sabendo-se também que há anos, por toda a
cidade de Portimão, se fala em alegados casos de corrupção centrados,
precisamente, na pessoa do vice-presidente, tem todo o cabimento chegarmos à
conclusão que o PCMP foi o último a saber. Perante uma situação tão grave, cabe
perguntar o que tem estado a fazer o chefe do executivo camarário para não dar
conta de tamanhas irregularidades a terem lugar bem próximo de si. O povo de Portimão
tem justificadas razões para não se contentar com as declarações hoje vindas a
público.
Muita gente se convenceu
de que nada viria jamais a acontecer e que, desta vez, os fumos de corrupção
não teriam origem em qualquer fogo… Estaríamos perante mais uma originalidade
de Portimão tal como a do dr. Carito ter engolido uma alegada prova do seu
envolvimento nos actos de corrupção de que é acusado.
Com a aproximação de mais
umas eleições autárquicas e a confirmarem-se as suspeitas agora vindas a
público, estaremos perante uma traição ao povo de Portimão que, em 2009
reforçou a maioria absoluta que o PS já detinha na Câmara.
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