O
relatório do FMI com a sua análise à oitava e nona avaliações do programa de
ajustamento estrutural da economia portuguesa é um manifesto pela austeridade
perpétua,
(…)
É
um programa de guerra social aquele que o relatório do FMI anuncia.
(…)
Que
o relatório do FMI refira 27 vezes (!) o Tribunal Constitucional mostra como é
claro hoje o propósito do troikismo: assestar baterias sobre a Constituição e
mudar o regime de democracia política e social que ela garante.
Os irlandeses não vão aos
mercados sem muletas pelo sucesso da austeridade. Regressam – veremos com que
êxito – porque impuseram a transformação de obrigações de pagamento em dívidas
de muito longo prazo, entre outras condições, revelando o zelo pelos seus
interesses e a sua capacidade negocial.
Joana Amaral Dias CM (sem
link)
O FMI assume, de forma pura e
dura, os interesses dos "nossos credores" e esses, como diz o povo,
estão-se nas tintas para o futuro dos portugueses e do país.
(…)
Esta Europa é rigidamente
controlada por um diretório que prefere arrasar países a abrir mão da cobrança
de dívidas que se tornaram impagáveis à conta das suas próprias políticas.
(…)
A União Europeia
transformou-se numa grande troika. Uma troika permanente e profundamente
violenta para países como o nosso.
É mais do que evidente que a
pressão sobre o PS para que valide a política do Governo e da troika, e que
assuma compromissos de fundo com um “programa cautelar”, que pelos vistos antes
existia, mas agora não existe, destina-se a tirar qualquer valor ao voto dos
portugueses.
(…)
Se o Tribunal Constitucional
não nos defende do retorno a esta lei da selva, todos os dias vertida em leis
escritas por aqueles que acham que estão acima das leis, então ninguém a não
ser a força nos defende do abuso da força.
(…)
E em muitos momentos da História foi
o falhanço do sistema judicial último que permitiu o fim das democracias.
Pacheco Pereira, Público (sem
link)
Desde a transição para a
democracia que Portugal não conhecia um Governo ao mesmo tempo tão incompetente
e movido por tamanho radicalismo programático.
Pedro Adão e Silva, Expresso (sem
link)
Com segundo resgate ou
programa cautelar, falhou o objectivo de tudo o que fizemos. A austeridade
continua e assim continuará a decadência económica.
Daniel Oliveira, Expresso (sem
link)
A distribuição e
redistribuição da riqueza produzida no mundo beneficia o capital em detrimento
do trabalho, e sistema capitalista utilizou as crises e os crashes não para se
reformar mas para se reforçar.
Clara Ferreira Alves, Expresso Revista (sem
link)
A justiça portuguesa passou
do seu passo de tartaruga para o galope, encerrando rapidamente vários
processos contra dirigentes angolanos.
Nicolau Santos,
Expresso
Economia (sem link)
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