O texto do Papa propõe uma
ideia radical: a de que nesta violência social, há “algo de novo: os excluídos
não são explorados, são lixo”.
(…)
Mas, se a exclusão cria lixo,
então é porque já ultrapassámos o limiar da humanidade, e esse é o extremismo
que causa toda a desgraça.
Francisco Louçã, Expresso Economia (sem
link)
A escola pública de qualidade
é atacada porque é um forte instrumento de mobilidade social ascendente.
(…)
Esta direita já não se abstém
de querer outra Constituição. Quer uma lei das leis onde esteja escrito como
título dos títulos: "o que os mercados querem tem de ser feito".
(…)
Entretanto, grandes
detentores de capitais procuram novas esferas de valorização do imenso dinheiro
de que se têm apropriado e logo olham, gulosos, para a saúde, a educação e as
pensões como o eldorado do futuro.
(…)
Precisamos de dar sentido a
palavras como igualdade, justiça, reforma, progresso, trabalho, emprego,
liberdade, democracia.
Muito do discurso contra os velhos, que começa, em bom rigor,
cada vez mais cedo, quando se perde o emprego e se fica “gasto” para o mercado
de trabalho, é um discurso que pretende ser utilitário no plano político, e é
isso que o torna moralmente desprezível.
(…)
[Em Viana do Castelo] o que vai acontecer é um enorme
despedimento colectivo feito pelo Estado, o encerramento dos estaleiros à
construção naval, o preço de saldo para a Martifer após o Estado, como no BPN,
pagar todos os custos.
Apesar de a idade legal de reforma ser de 65 anos, a idade
efectiva de saída do mercado de trabalho é de 68,4 anos para os homens e 66,4
para as mulheres, bem superior à média da OCDE.
Pedro
Adão e Silva, Expresso (sem
link)
O mundo encantado da globalização que nos querem vender é um treta…
Que fazer, então? Simplesmente o que nos é moralmente pedido: submeter o poder
da finança ao poder civil.
João
Caraça, Expresso (sem
link)
De facto, já toda
a gente percebeu que vender a austeridade como cura é charlatanice.
Joana Amaral
Dias, CM (sem link)
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