Os números não enganam quaisquer que
sejam as voltas que lhes queiramos dar. De acordo com um relatório da Wealth-X,
uma organização (não “radical”) que monitoriza a actividade financeira a nível
mundial, o número de ultramilionários no mundo aumentou no último ano 6,3%,
cifrando-se agora perto dos 200 mil. Esta gente possui 40% da riqueza mundial,
uma ninharia…
Em Portugal existem actualmente 870
pessoas pertencentes ao clube dos muito ricos. Há um ano eram 785 os que possuíam
fortunas superiores a 22 milhões de euros. Este crescimento foi superior à
média europeia tanto em número como em valor das fortunas.
Se tivermos em atenção a penúria em que
caíram milhões de portugueses, com uma brutal queda nos rendimentos do
trabalho, e a compararmos com o significativo crescimento dos muito ricos,
então, facilmente se percebe que o que foi retirado a uma imensa maioria vai
parar aos bolsos de uma pequena minoria.
Temos, no relatório acima citado, mais
uma prova evidente de que as desigualdades sociais estão a aumentar
vertiginosamente em todo o mundo com a concentração da riqueza num pequeno número
de indivíduos.
Sem novidade, a crise também
tem sido favorável aos super ricos na Grécia onde o número de ultramilionários
cresceu 11% assim como o valor das suas fortunas (20%).
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