A receita do FMI e da
Comissão Europeia já mostrou o que vale: por cada euro cortado no défice há 8,7
euros acrescentados na dívida pública; em dois anos foram destruídos 10% dos
empregos em Portugal e 220 mil portugueses emigraram.
A OIT assume historicamente
que a pobreza e as desigualdades são os grandes perigos para o caminhar
equilibrado das sociedades e que "só se pode fundar uma paz universal e
duradoura com base na justiça social".
(…)
A OIT denuncia a injustiça
das políticas fiscais e de juros da União Europeia, que matam as pequenas e
médias empresas e enriquecem os acionistas dos grandes bancos.
(…)
[A OIT] disponibiliza-se a
trabalhar em Portugal, com respeito pelas nossas instituições, para ajudar à
resolução dos problemas.
Portugal é hoje um país mais
pobre e mais desigual, mas com mais ultra-milionários.
Pode
concluir-se, da leitura do documento [“guião da reforma do Estado”] e da
actuação do Governo, que este não tinha nenhuma intenção real de lançar uma
reforma de Estado nesta legislatura.
São José Almeida, Público (sem link)
Nesta globalização
contra a democracia, há eleições, há parlamentos e há tribunais com todas as
garantias. Só que, perante os maiores interesses económicos, nada disso tem
validade onde as coisas realmente se decidem.
Daniel Oliveira, Expresso (sem link)
Que o Tribunal
Constitucional seja o nosso derradeiro recurso de soberania é bem sintomático
da tragédia política que vivemos.
Pedro Adão e Silva,
Expresso (sem link)
A queda do
desemprego não pode ser dissociada da emigração de 100 mil pessoas, o excelente
ano turístico tem como contrapartida a oferta de preços muito baixos, as
exportações cresceram 6,6% mas quando se retira o efeito dos combustíveis não vão
além de 1%...
Nicolau Santos, Expresso
Economia (sem link)
Os partidos
políticos do poder são ninhos de negócios e potestades, distribuição de
empregos e cargos.
Clara
Ferreira Alves, Expresso Revista (sem link)
Sem comentários:
Enviar um comentário