Na prática, a reunião
magna das direitas [1.ª Convenção do MEL (Movimento Europa e Liberdade)] serviu
apenas para dar o tiro de partida para o mais recente assalto à São Caetano à
Lapa.
(…)
Uma espécie de reunião dos
órfãos da troika e
do seu programa de austeridade.
(…)
É a direita que se juntou
na PAF (Portugal à Frente), prometendo mais cortes nas pensões, o plafonamento
da Segurança Social e o estado mínimo para a desproteção máxima.
(…)
A direita está parada no
tempo, não se recuperando ou reinventando.
(…)
O debate sobre o estado
das direitas transformou-se no debate sobre o estado do PSD.
(…)
Mas, não nos enganemos, a
luta fratricida não é de ideias, é de lugares, a proximidade das eleições
legislativas assim o motiva.
Pedro
Filipe Soares, Público (sem
link)
Um dos problemas do
jornalismo contemporâneo português é a sua pouca atenção à informação e a sua
substituição pela opinião.
(…)
Com a escassez de pessoas
e o pouco trabalho de equipa, a feudalização e o mandarinato, os jornais são
sucessões de opiniões com muito pouca informação por trás.
Pacheco
Pereira, Público (sem
link)
Mesmo havendo perspectivas
diversas sobre o seu grau de estatização, ninguém de bom senso e que aceite o
que são hoje as democracias europeias põe em causa serviços públicos de saúde.
(…)
Deve ser exigido ao Estado
que invista mais do que o que tem sido feito pelo actual Governo.
São
José Almeida, Público (sem
link)
A nossa Lady Di escolheu
para a glamorosa estreia o inebriante Luís Filipe Vieira que se apresentou
bem-disposto a jogar à bisca com a senhora.
(…)
Sem televisão os
portugueses não saberiam escolher. Sem Marcelo que seria do surf?
Domingos
Lopes, Público (sem link)
Trata-se de perceber com
que finalidade se dá voz e cidadania mediática a estas personagens [como o neofascista
Mário Machado].
(…)
Desde quando a apologia do
racismo, do colonialismo, do sexismo, da homofobia, do classismo, passou a ser,
outra vez, uma simples opinião?
Manuel
Loff, Público (sem link)
[Em Portugal], as organizações da
extrema-direita são diminutas e em parte ligadas ao mundo do crime, sendo o
nosso país, neste domínio, um oásis na Europa.
(…)
Em Portugal, a democracia não pode
deixar os seus piores inimigos de mãos livres.
Cada vez que for
impossível resistir à presença num acontecimento irrelevante, poderemos dizer
que estamos a marcelolar.
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