Há ou não há uma diferença no modo como
reagimos à violência?
As palavras, o discurso e a retórica têm
em democracia muito valor, inclusive para acabar com ela.
(…)
Um negro rico, ou académico, ou yuppie, ou consultor
financeiro é cada vez menos negro e um negro pobre é cada vez mais negro.
(…)
Todos têm de lidar com a cor da pele,
como os brancos em África, e o racismo é inaceitável, mas só a melhoria da
condição social é eficaz para o combater.
Pacheco Pereira,
“Público” (sem link)
A tendência [do PR] aparecer, sobretudo
na televisão, todos os dias, muitas vezes para dar conta da sua preocupação com
assuntos que não há ninguém de bom senso que não esteja preocupado, cheira a
vampirismo político.
(…)
Quando Marcelo apanha boleia com um
camionista alegadamente para chamar a atenção para a dureza da profissão
ter-se-á apercebido de quantas profissões estarão em lista de espera?
(…)
Marcelo não está a prometer preocupações
a mais, bem tendo consciência plena que cabe ao governo tratar do desgaste de
cada profissão?
(…)
É intrigante esta atafona de Marcelo por
aparecer diariamente a manifestar as suas preocupações.
Domingos Lopes, “Público”
(sem link)
[Chega] é o primeiro partido
assumidamente populista de extrema-direita que se afirma em Portugal nos mesmos
termos em que outros o têm feito na Europa.
(…)
Em nome de audiências e de cliques, a
comunicação social é cada vez mais dominada pelo populismo, não só no
entretenimento, mas também nos conteúdos informativos e jornalísticos.
(…)
O populismo combate-se defendendo as
regras e dignificando os princípios da democracia liberal na sua diversidade
inclusiva.
São José Almeida,
“Público” (sem link)
Os problemas dos bancos transformaram-se
em problemas para as pessoas e a fatura da festa de alguns acabou por ser a
dividir por todos.
(…)
A melhor forma de assaltar um banco,
parece, é pelo seu conselho de administração.
(…)
[Carlos Costa] era um dos membros do
conselho de administração quando a torneira de crédito para Espanha foi aberta
na máxima força.
(…)
Os grandes devedores dos bancos, que
somaram milhares de milhões em negócios ruinosos, beneficiaram muitas vezes de
favores políticos de quem dirigia o banco.
(…)
O relatório da auditoria da Caixa que
foi divulgado é resultado do BE ter obrigado o governo a fazer uma auditoria
forense ao banco público.
Pedro Filipe Soares,
“Público” (sem link)
[O que tem denunciado o Conselho da
Europa é que] somos uma sociedade racista como as outras, mas que o nega mais
veementemente que a maioria e na qual, como agora acontece, se acusa de
“incitação à violência” quem denuncia a própria violência racial.
Manuel
Loff, “Público” (sem link)
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