O caminho [do Estado] tem
sido o de servir o poder económico e financeiro nacional e internacional,
secundarizando os interesses do povo e do país.
(…)
Os direitos fundamentais à
saúde, à educação ou a uma vida digna são espremidos ou eliminados em nome da
saúde financeira ou quando chocam com as "leis do mercado".
(…)
Os instrumentos de tortura
são os números manipulados conforme as conveniências.
(…)
Uma governação que
privilegia a supremacia plena da finança torna-se, inexoravelmente, em eficaz
torturador.
(…)
Hoje não falta quem diga
que aquela privatização [da ANA] foi escandalosa.
(…)
Sucessivos governos
destruíram impunemente linhas férreas.
(…)
[Espera-se do Governo que]
introduza os indispensáveis reequilíbrios na legislação laboral e ajude à
revitalização da contratação coletiva.
Não é apenas Montenegro que
desafia Rio, é o aparelho nervoso que desfia lugares.
Pedro
Santos Guerreiro, Expresso (sem
link)
A perspetiva de ver um Presidente
da República irromper por um programa televisivo, popular e de entretenimento é
perturbadora.
(…)
Não é claro que haja um
bom populismo capaz de, no médio prazo, conter o crescimento do mau populismo.
Pedro
Adão e Silva. Expresso (sem
link)
Calcula-se que 90% do
legado cultural material da África Subsariana esteja fora do continente
africano.
(…)
Só quando ouvirmos com atenção
as narrativas dominantes nos países que foram colonizados começaremos a
descolonizar as nossas cabeças.
Daniel
Oliveira, Expresso (sem
link)
A sobrevivência do euro é
o único alvo político da União.
(…)
As promessas que [França e
Alemanha] contavam, que eram as da convergência real num espaço económico
unificado não se realizaram.
(…)
[Com o euro] houve poucos
ganhos com a liberdade de circulação de mercadorias e nada que se parecesse com
a chuva de empregos que os doutos relatórios da Comissão [Europeia] tinham
adivinhado.
(…)
Salvo in extremis por Draghi e pela capacidade de adaptação do BCE, o
euro sobreviveu à primeira crise e aos erros dos decisores europeus.
(…)
Se o Presidente telefona à
Cristina [Ferreira], a resposta é convocar a coleção de energúmenos que parece
que Goucha quer adotar.
(…)
O único motivo de Goucha é
a guerra das audiências, o que não desvaloriza o convite a um delinquente
condenado a uma soma de 19 anos de prisão, e nazi declarado.
Francisco
Loução, Expresso Economia (sem
link)
Segundo Trump, está a
haver uma “invasão” de estrangeiros da América Latina, muito embora os dados
mostrem que a imigração está a diminuir.
Paul De Grauwe, Expresso Economia (sem link)
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