[Sendo o Reino Unido o primeiro país a
abandonar a União], não pode ficar a menor dúvida de que a penalização é tal
que nenhum outro Estado se pode atrever a imitá-lo.
(…)
Quem quiser sair, de futuro, a opção será
impor uma crise na União Europeia. Através da negociação não se sai.
(…)
[Os nossos propinistas acham que] baixar
as propinas é dar dinheiro aos ricos, dizem-nos, zangados.
(…)
Se, com a democracia, o ensino superior
passou de 40 mil estudantes para quase 400 mil, a descrição desta multidão como
“ricos” é estranha.
Francisco Louçã,
Expresso Economia (sem link)
No plano nacional tornaram-se prementes
grandes investimentos nas áreas da saúde, da habitação, das mobilidades, do
ensino e da justiça, bem como na recuperação geral das capacidades do Estado.
(…)
Vai ser preciso optar entre garantir
direitos fundamentais aos portugueses, ou sermos simpáticos para com as
imposições europeias e agradarmos aos mercados.
(…)
Nos últimos oito anos os problemas
agravaram-se muito e surgiram novos: o setor público foi desestruturado e os
privados ganharam posições, há degradação e falta de equipamentos porque não
houve o investimento necessário,
(…)
O setor da habitação oferece um outro
exemplo eloquente de como a resolução dos desequilíbrios causados pelo abandono
de vários domínios da política social não se consegue fazer com políticas de
pequenos acertos.
(…)
O hiato entre os rendimentos das pessoas
e os preços de aquisição, ou de rendas das casas, é um obstáculo que se agudiza
a cada dia que passa.
(…)
Na habitação o Governo tem uma escolha
crucial a fazer: promover um mercado imobiliário internacional especulativo ou
optar por uma política de provisão de habitação para os habitantes das grandes
cidades.
Que Marques Mendes faça de sonso ao
domingo á noite e elogie Rui e Montenegro ao mesmo tempo como se não estivesse
por dentro de tudo é menos do que alegre.
Pedro Santos
Guerreiro, Expresso (sem link)
Continuar a pensar que em Portugal, os
políticos podem continuar envolvidos em manobras como aquelas a que assistimos
nos últimos dias [no PSD] sem que isso tenha consequências é, no mínimo, temerário.
Pedro Adão e
Silva, Expresso (sem link)
O que Montenegro propôs ao PSD foi que a
madrugada da última quinta-feira se prolongasse quase até à campanha eleitoral.
(…)
Não me recordo de alguma vez alguém ter
aberto uma disputa deste tipo a esta distância de eleições.
Daniel Oliveira,
Expresso (sem link)
É neste país [EUA], um dos mais ricos do
mundo, que a origem de classe conduz a uma maior morbilidade.
(…)
Existe uma correlação elevada entre a
saúde e a desigualdade social.
Maria
Filomena Mónica, Expresso (sem link)
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