O resgate foi para salvar os bancos franceses e
alemães, expostos até ao pescoço na Grécia, e constitui a maior nacionalização
de prejuízos e risco privado à escala global.
(…)
A União passou a colete de forças.
(…)
De que tem tanto medo, esta Europa que trocou a
política pela finança e a solidariedade pelos interesses partidários da
Direita?
A UE é tudo menos uma estrutura democrática.
(…)
O processo de integração europeia tem sido, desde sempre, o mais
forte motor da desdemocratização
das escolhas económicas.
Manuel Loff, Público (sem link)
É evidente a incomodidade que o nome de António Sampaio da Nóvoa
gera em alguns sectores do PS.
São José Almeida, Público (sem link)
É um paradoxo que as gentes do mesmo Governo que encorajou a
troika lhe sobrevivam mantendo o viço e mantendo o vício.
Pedro Santos Guerreiro, Expresso (sem link)
Muitas das mulheres que abortaram vivem em condições nas quais
ter um filho seria uma irresponsabilidade.
Maria Filomena Mónica, Expresso (sem link)
Hoje, os países que mais beneficiariam de outro tipo de solução
para a Grécia – Portugal e Espanha – são os que surgem na primeira linha da
oposição, fazendo sobrepor interesse partidário ao interesse nacional.
Pedro Adão e Silva, Expresso (sem link)
Para os povos da Europa [este “intervalo em que a Grécia
levantou a cabeça”] seria uma lição: a mal ou a bem, nada podem fazer para
mudar o seu destino.
Daniel Oliveira, Expresso (sem link)
É claro que o FMI e o Eurogrupo tudo fazem para obrigar Tsipras
a ajoelhar e para derrubar o Governo do Syriza.
(…)
O medo não é a melhor forma de construir a casa europeia.
Nicolau Santos, Expresso Economia (sem link)
[Na Europa] como se pode ter uma união monetária sem uma união
orçamental?
(…)
A Europa sem a Grécia está morta.
(…)
Há um fracasso da democracia europeia, porque não temos uma voz
europeia democrática, como se viu pelo reduzido número de pessoas que votaram
em 2014, o menor de sempre.
Joseph Weiller, Presidente
do Instituto Europeu de Florença em entrevista á Revista E (sem link)
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