É possível calcular quanto dinheiro foi
subtraído dos cofres públicos gregos na fuga de capitais massiva que se
desencadeou a partir de 2010, quando se tornou público que o governo
conservador do partido Nova Democracia esteve a ocultar a sua colossal dívida
pública desde 2001, com a assessoria do Goldman Sachs
Carlos Enrique Bayo, Esquerda.net
A perigosidade evidente de um governo como o do
Syriza obter qualquer ganho de causa era inaceitável para governos como o
português e o espanhol, e era uma bofetada para os socialistas
colaboracionistas.
(…)
[O acordo com a Grécia] não tem lógica
económica, nem financeira, tem apenas uma lógica política de humilhação.
(…)
O que lhes fizeram [aos gregos], uma mistura de
vingança e humilhação, mostra bem o que a “Europa” hoje é.
(…)
Só por ingenuidade é que nós pensamos que o
mesmo argumento que é usado para os gregos não pode virar-se contra nós.
Pacheco Pereira, Público (sem link)
Basta apenas perguntar se em alternativa à
assinatura da ecografia, não preferem ditar para a lei que a mulher que aborta
passe a ter um número tatuado no braço ou, quem sabe, uma estrela de pano
colorida na lapela.
São José Almeida, Público (sem link)
E
haverá exemplo mais fulgurante sobre a perfídia das comissões do que o da
compra dos submarinos?
Pedro
Santos Guerreiro, Expresso (sem link)
O
euro provocou desequilíbrios económicos e criou novas fraturas políticas, sem
que se vislumbre um caminho alternativo.
Pedro
Adão e Silva, Expresso (sem link)
A
principal lição da “primavera de Atenas” é que numa União onde acontece o que
aconteceu esta semana todos temos de estar precavidos.
Daniel
Oliveira, Expresso (sem link)
O
Eurogrupo tem um presidente, o socialista holandês Jeroen Dijsselbloem, que não
passa de uma correia de transmissão da vontade de SAchaüble.
(…)
Este
euro beneficia a Alemanha e os países do norte e prejudica os periféricos do
sul.
Nicolau
Santos, Expresso Economia (sem link)
Alexis
Tsipras, o primeiro-ministro grego, não está, de forma alguma, isento de erros,
alguns graves. Mas é um primeiro-ministro diferente e uma lufada de ar fresco
na Europa.
Joaquim Norberto Pires, Diário as beiras (sem
link)
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