Alguém
na Alemanha corrompeu alguém em Portugal, esses administradores da Ferrostaal foram
investigados, acusados e condenados, mas em Portugal não aconteceu nada.
(…)
Não
é preciso mobilizar teorias da conspiração para identificar esta fragilidade
estrutural da porta giratória entre os interesses económicos e os decisores
políticos.
Francisco Louçã, Expresso Economia (sem link)
Não
há combate eficaz à corrupção se se ficar pelo peixe miúdo que dribla uma
secretaria e não ganhar condições para atingir o graúdo que faz das grandes
políticas nacionais a sua ferramenta
para enriquecer.
(…)
As
rendas da energia são um dos pontos em que se condensa esse mundo da champions
league da corrupção nacional.
O Presidente tem uma longa história de, em determinadas
matérias, ter sido sempre um defensor de posições populistas em matéria de
sistema político, desde quando era comentador.
(…)
[Marcelo] sabe melhor do
que ninguém que os “afectos” não duram muito e não ficam na história.
Pacheco Pereira, Público (sem link)
A endémica pobreza e a enorme desigualdade são realidades que
têm resistido a políticas e ciclos diferentes e que não nos auguram nada de
bom.
(…)
Uma pessoa com melhor nível de educação tem menos possibilidades
de ser fustigada pela pobreza, pela exclusão e pode, desta forma, escapar a um
destino de injustiça social.
(…)
[Na educação] talvez se possa fazer mais com os recursos que
temos, mas certamente não podemos fazer o que precisamos só com os recursos que
temos.
(…)
Os países menos desiguais e com menos exclusão social têm
contado com o efeito positivo de menores taxas de insucesso escolar.
(…)
A inovação na escola tem de ser incentivada, acarinhada,
reconhecida e recompensada.
David Rodrigues, Presidente da Pró-inclusão,
Público (sem link)
Os conflitos violentos que têm abalado o país têm tido efeitos
devastadores no tecido social, na economia e nas propostas de democratização de
Moçambique.
Maria Paula Meneses, Público (sem link)
Foi
a União Europeia, o Banco Central Europeu e o FMI que escancararam a porta aos
chineses quando obrigaram os países periféricos como Portugal a privatizar a
toda a brida.
(…)
Não
são muitos investimentos [chineses], mas são investimentos grandes e/ou em sectores
estratégicos.
Pedro Santos Guerreiro, Expresso (sem link)
Ao
dirigir-se apenas à classe média, tendo o voto dos trabalhadores excluídos como
garantido, a social-democracia destrói a aliança social de que ela e o Estado
social dependem.
(…)
A
ausência de extrema-direita [em Portugal] e o entendimento momentâneo à
esquerda levam os socialistas a acreditar que só há hecatombes políticas lá
fora.
Daniel Oliveira,
Expresso (sem link)
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