sábado, 19 de maio de 2018

CITAÇÕES


Nas principais empresas da bolsa portuguesa, nos últimos três anos, o custo do trabalho esteve estagnado, mas o vencimento dos gestores aumentou 40%.
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Nos Estados Unidos, há cinco empresas em que os presidentes executivos ganham mais de mil vezes o salário médio (médio!) que essa empresa pratica.
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Para ganhar o que ele [presidente executivo] ganha num mês, um trabalhador da Manpower teria de trabalhar 167 anos.
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As remunerações dos gestores não têm relação com o desempenho das empresas, nem em termos operacionais nem em termos da sua cotação na bolsa.
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Portugal é o quarto país da União Europeia com a maior desigualdade salarial (a seguir à Polónia, Roménia e Chipre) quando comparamos o decil dos salários mais altos e o decil dos mais baixos.

A primeira responsabilidade [da violência no futebol] é de dirigentes que constroem uma identidade clubística na base do fanatismo e do ódio.
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O futebol tem que ocupar toda a fantasia, tem que dominar a imaginação, tem que ser viciante como uma droga, tem de ser omnipresente.
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O “pedroguerreirismo” da televisão do futebol é o carimbo para a violência no futebol.
Francisco Louçã, Expresso Economia (sem link)

Coisas semelhantes [às que tiveram lugar em Alcochete] ocorrem ciclicamente, segue-se uma onda de indignação e depois volta a velha complacência de sempre: “são coisas do futebol”...
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São coisas onde circulam legal e ilegalmente muitos milhões, muito mais milhões do que em 90% das empresas portuguesas.
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[As coisas do futebol] são um maná para o poder político que precisa de circo quando não há pão.
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As claques de futebol dos grandes clubes são as únicas associações de criminosos que funcionam à luz do dia.
Pacheco Pereira, Público (sem link)

A humanidade não é conferida pelo monopólio da escolha única; pelo contrário, se há marca que nos torna humanos é justamente o livre arbítrio num contexto de escolha múltipla.
Ana Cristina Santos, Público (sem link)

É evidente que este “desporto” [futebol] escalou para níveis intoleráveis, mas que vão sendo tolerados, de corrupção e violência que bom desfecho não poderão ter.
Pedro Santos Guerreiro, Expresso (sem link)

Ainda há 243 mil casas sem água em Portugal.
Título do Expresso (sem link)

[No futebol], da paixão ao ódio, o pavio é curto. E do discurso do ódio à violência, ainda mais curto.
Pedro Adão e Silva, Expresso (sem link)

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