[Os offshores] são instrumentos de pagamento fácil, onde favores
se compram e vendem quase sem deixar rasto.
Para o conservadorismo
retorcido, se uma mulher que enfrenta dificuldades de fertilização quer ser mãe,
pensando tratar-se de um “direito”, só porque o “deseja” ou, pior, “porque lhe
apetece”, isso é chocante.
(…)
A batalha constitucional
para que a direita quer arrastar o país é sobre se as mulheres têm o direito de
escolher ser mães ou se se devem conformar à natureza quando esta dificulta que
o sejam.
(…)
O novo ministro das
Finanças da Alemanha, o bondoso social-democrata Olaf Scholz, mostrou que não é
preciso ter saudade de Schäuble: exigiu um mecanismo de controlo permanente
sobra a Grécia. Teve quem o apoiasse.
Francisco
Louçã, Expresso Economia (sem
link)
O crescimento do turismo é o novo tabu do debate português.
Bárbara
Reis, Público (sem link)
As suspeitas sobre Pinho
são mais um sintoma do pântano fétido da política portuguesa.
(…)
O tempo dos tribunais é
sagrado, mas quem ocupa cargos políticos não se explica perante os cidadãos
através da justiça, fá-lo no espaço político.
São José Almeida,
Público (sem link)
As desigualdades
educativas explicam sempre outras desigualdades.
Amílcar
Correia, Público (sem
link)
A demarcação súbita do
PS em relação a Manuel Pinho e José Sócrates tem o evidente propósito de sair
do ambiente pútrido em que o partido estava a sitiar-se.
(…)
A economia, e portanto o
emprego, crescem menos por causa dessa captura fiscal de grande parte da
riqueza que como país geramos.
Pedro
Santos Guerreiro, Expresso (sem
link)
A política pode e deve
pronunciar-se sobre temas que envolvem investigações, sem que com isso se
sobreponha a decisões judiciais.
Pedro
Adão e Silva, Expresso (sem
link)
Nem preciso de falar de
sobreiros e submarinos para lembrar que o Espírito Santo sempre foi omnipresente
no antigo arco do poder.
(…)
Não é por ser mais pura
que a direita só fala de corrupção. É porque serve melhor a sua narrativa
contra o Estado.
(…)
É impossível discutir a
corrupção em Portugal sem olhar para a natureza rentista do capitalismo nacional
Daniel
Oliveira, Expresso (sem
link)
O país mais rico do
mundo [EUA] é também aquele em que mais desigualdades existem.
Maria Filomena Mónica, Expresso (sem link)
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