PS impede apreciação do "furto" de gravadores no Parlamento
PS, BE e PCP uniram-se para chumbar o requerimento do PSD, só apoiado pelo CDS, para que fosse apreciado na Comissão de Ética o caso dos gravadores furtados pelo deputado Ricardo Rodrigues durante uma entrevista à revista Sábado.
António Larguesa
alarguesa@negocios.pt
Isto É Um Vice-Presidente de Bancada E Membro da Comissão Parlamentar De Étca?
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PS, BE e PCP uniram-se para chumbar o requerimento do PSD, só apoiado pelo CDS, para que fosse apreciado na Comissão de Ética o caso dos gravadores furtados pelo deputado Ricardo Rodrigues durante uma entrevista à revista Sábado.
No final da reunião da comissão, o deputado do PSD, Fernando Negrão, disse aos jornalistas entender que cabe nas responsabilidades da Comissão de Ética analisar estas matérias, uma vez que se relaciona com o estatuto dos deputados.
A Assembleia da República “não pode lavar as mãos sobre um problema que aconteceu no seu seio”, disse Negrão, lembrando que foi o Sindicato dos Jornalistas que pediu a apreciação parlamentar e que o caso foi muito discutido na sociedade portuguesa.
“Inconformados” com esta decisão, os deputados do PSD vão tentar recuperar uma proposta de 2006, então chumbada pela maioria do PS, de criar um conselho de ética e conduta, composto por ex-presidentes da Assembleia República e ex-provedores de Justiça.
O objectivo passa por aconselhar o presidente da Assembleia numa decisão que pode chegar até ao próprio “termo do mandato do deputado em causa”, indicou Negrão.
O presidente da Comissão de Ética, Luís Marques Guedes, que votou ao lado do PSD e CDS, lembrou que não existem mecanismos na comissão para sancionar os deputados, pelo que a pronúncia sobre o comportamento do deputado seria sempre apenas política e “infelizmente sem consequências prática.
Nota Pessoal:
Se lutamos por uma política de rigor, de transparência e pela ética na política nunca deveríamos permitir a existência de tipos inqualificáveis no Parlamento, pessoas sem carácter, pessoas que mostram quem são na totalidade não devem, não podem estar no Parlamento. São um mau exemplo para todos os portugueses e estes acabam por generalizar a todos. pelo que deveria ter sido aberto o inquérito à acção desse dito deputado, é só vasculhar a sua história.
Só quem tem telhados de vidro poderia tomar esta decisão...
Fernando Oliveira
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