sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

APRe! CONGRATULA-SE COM DECISÃO DO TC



Num curto comunicado a Associação de Aposentados Pensionistas Reformados congratulou-se com a decisão do Tribunal Constitucional no sentido de ter chumbado a convergência de pensões entre a CGA e o CNP o que, como sabemos, se traduziria num corte de 10% nas reformas dos funcionários públicos. Estamos perante uma colossal derrota do Governo na medida em que a decisão foi tomada por unanimidade. De qualquer modo, deve-se ter presente que se trata de uma batalha ganha numa guerra que ainda não está vencida. Não tenhamos a mais pequena dúvida de que o Governo voltará à carga no mais curto espaço de tempo, sob qualquer outro pretexto e num momento em que a correlação de forças lhe seja mais favorável. Aliás, os seus propagandistas na comunicação social começaram, de imediato, o ataque aos reformados da função pública. Não devemos, pois, descansar sob os louros conquistados.
Venceu a Justiça
Ao rejeitar a proposta de convergência entre as tabelas da Caixa Geral de Aposentação e o Centro Nacional de Pensões que o Governo tentou, ardilosamente, fazer passar, o Tribunal Constitucional tomou, a nosso ver, a única decisão aceitável. A APRe! congratula-se com esta decisão embora esteja bem ciente que a luta não terminou e que a guerra não está ganha. Mas é um bom sinal que o tribunal superior tenha reconhecido quão iníqua era a proposta governamental.
Quando o Governo fez passar na Assembleia da República o diploma da convergência de forma independente do Orçamento, tentou uma via que lhe garantisse operacionalidade. Agora que vê a proposta chumbada, não só se torna mais evidente a tentativa governamental em querer governar ignorando a Constituição como fica com o problema de resolver a falta de receita que de forma tão matreira pensou ter encontrado junto do filão constituído pelos reformados deste país.
O ano de 2014 vai ser duro e outras batalhas irão acontecer. É legítimo que nos questionemos como vai o Governo arrecadar a receita de que precisa? Que subterfúgios vai utilizar? Que manobras vai desencadear de forma a satisfazer as exigências da Troika?
A APRe! não tem ilusões. Esta etapa pode estar vencida mas não é tempo de baixar os braços ou aliviar o alerta. Temos todos, reformados e no activo, jovens e desempregados, de nos manter coesos em defesa de um Portugal mais justo, mais solidário e mais humano. As pessoas contam!
A Direcção da APRe!

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