Sejamos claros: a estratégia de humilhação
dos professores começou há muito tempo, intensificou-se largamente no consulado
de Sócrates e atingiu proporções impensáveis com Passos/Portas.
Os professores, os funcionários públicos
em geral e ultimamente também os reformados constituem os alvos fáceis da
propaganda governamental e dos acólitos do terrorismo neoliberal.
A última lembrança de Nuno Crato para
despedir professores contratados foi recorrer a uma invenção de Maria de Lurdes
Rodrigues (Governo Sócrates) – a famigerada Prova de Avaliação de Conhecimentos
e Capacidades que a Ministra da Educação “socialista” não teve coragem de
aplicar. Estamos, mais uma vez, perante “uma vergonhosa monstruosidade para segregar ilegalmente do exercício da actividade docente cidadãoslegalmente habilitados, porque detentores de uma licença e de um título profissionais, obtidos e regulados pelo regime jurídico da habilitação profissional para a docência na educação pré-escolar e nos ensinos básico esecundário (DL n.º 43/2007) e sindicados pela Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior (DL n.º 369/2007)”.
É
a dignidade e seriedade de uma profissão que estão em causa.
Sem comentários:
Enviar um comentário