O
Governo comporta-se como aqueles fura-greves que se juntam ao patrão para o
incentivar a ser impiedoso para com os grevistas, na esperança de que o patrão
os premeie pela sua tão corajosa lealdade.
(…)
Desobedecer
organizada e solidariamente à Europa (…) é a única resposta séria ao pitoresco
secretário de Estado de um governo que é, ele todo, mais troikano do que os
troikanos.
A Mandela não devemos apenas
as homenagens e as memórias, devemos saber merecê-lo.
Desde o início dos anos 2000,
a postura dos governos foi de grande desleixo para com os interesses dos
Estaleiros de Viana. Sucederam-se administrações que ou embarcaram no
afundamento da empresa ou quiseram agir e não encontravam condições e meios da
parte das tutelas.
(…)
Dói, e obriga-nos à revolta,
ver, durante dois anos, o Governo a não arranjar dinheiro para a empresa
cumprir encomendas, mas, de um dia para o outro, encontrar 30 milhões para despedir
e destruir a empresa.
(…)
A certeza que o Governo
apresenta é a de despedir 609 trabalhadores qualificados. Tudo o resto é mais
que nebuloso, incerto e precário.
A
actual direcção do PSD é mais próxima de um Tea Party à portuguesa (…) Feita de
admiradores de Sarah Palin, de gente que quando vai à Grécia vem de lá apodado
de "alemão".
É
lamentável, porém, que a festa sobre a melhoria de Portugal nas avaliações de
desenvolvimento humano da OCDE se faça quando alguns dos factores que lhe deram
origem e que são elogiados por aquela organização internacional já não existam
e tenham sido extintos pelo actual ministro da Educação, Nuno Crato.
A
austeridade na Europa traduziu-se, assim, em tentar salvar a confiança no
sector financeiro à custa da destruição de todas as outras formas de confiança
individual ou organizacional.
Crato esborrachou a nossa
maior conquista em democracia e só pode ter um caminho: rua.
Joana Amaral Dias, CM (sem
link)
O
problema não são os alemães, mas os alemães que nos governam em Portugal,
abdicando de defender os nossos interesses.
Pedro Adão
e Silva, Expresso (sem link)
Mandela
demonstra-nos todos os dias quão pouco inspiradoras são as lideranças actuais.
Nicolau
Santos, Expresso (sem link)
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