sábado, 14 de dezembro de 2013

CITAÇÕES



Às mãos do Governo e da troika, a austeridade é esse modo de organização económica que gere o País numa lógica de vasos comunicantes, em que o que se suga ao trabalho se acrescenta ao capital.
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Tributar devidamente quem tem sido poupado a esforços maiores, resgatar a centralidade da contratação coletiva, impor uma política de crédito que dê suporte à economia produtiva têm de ser as apostas estratégicas deste outro plano A.

O PM, em vez de se comportar como um chefe de governo, parece um diretor de marketing
Joana Amaral Dias, CM (sem link)

Quando o valor do dinheiro se sobrepõe a tudo, a inteligência de quem usa o poder está dispensada de incorporar o que na inteligência humana é fundamental: ética, valores morais, dimensões de dignidade.
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Chegamos à atual situação de enormes dificuldades porque alguns poucos tiveram a "arte" de se apoderarem de muito que pertencia a todos.
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Nas políticas "para sair da crise", a receita é ainda a mesma: empobrecer e manietar o povo, para reforçar a riqueza e o poder de alguns privilegiados.
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No que diz respeito à relação entre as políticas de austeridade, as reformas laborais e a desvalorização do trabalho, as conclusões são de arrepiar: existe uma brutal transferência de rendimentos do trabalho para os rendimentos do capital.
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Para onde foi o dinheiro? Foi para pagar os juros agiotas de uma dívida que não para de crescer, foi para enriquecer em 11%, num ano, os 780 portugueses multimilionários que possuem fortunas superiores a 25 milhões de euros cada um.
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Em Portugal está-se a destruir criminosamente empresas e os equilíbrios indispensáveis nas relações de trabalho, debaixo dos medos e da solidão que o desemprego, a pobreza, a ausência de perspetivas de vida geram nos trabalhadores

Na constância das políticas atuais é tão dramático continuar no euro como sair do euro.

Deixar os ciganos permanecer num submundo, sem um esforço de inclusão, é desistir do princípio de que as pessoas, todas as pessoas, têm direito a uma vida justa e digna.

Em Portugal procuramos entendimentos com base em posições ideológicas em lugar de procurá-los em torno de políticas concretas.
Pedro Adão e Silva, Expresso (sem link)

Demasiado habituados a maldizer tudo o que fizemos, deixámos que um aventureiro curioso [Nuno Crato] destruísse em apenas dois anos e meio o que demorou mais de uma década a consolidar.
Daniel Oliveira, Expresso (sem link)

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