quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

MAIS UMA DERROTA PARA CRATO



O PISA (Programme for International Student Assessment) é um programa lançado pela OCDE (Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico) em 1997 que visa avaliar a capacidade dos jovens de 15 anos no uso dos seus conhecimentos, de forma a serem capazes de enfrentar os desafios da vida real.
As unidades de itens do PISA têm como principal objectivo testar as competências dos alunos de 15 anos nas diferentes literacias: literacia de leitura, literacia de matemática, literacia de ciências e resolução de problemas.
O Relatório PISA deste ano mostra que Portugal subiu, mais uma vez, nos seus rankings. Como muito bem frisou há poucos dias no Público, São José Almeida, o PISA 2013 ajuda a perceber que há hoje emPortugal uma orientação política que tende a recuperar o ensino socialmente exclusivo”. Sem dúvida nenhuma que o grande derrotado deste relatório é o Governo em geral e Nuno Crato em particular, pelas políticas que estão a implementar e que se traduzirão num enorme retrocesso na área da educação. Trata-se de políticas que têm um claro cunho ideológico e que, por isso mesmo, necessitam de uma oposição sem tréguas.
O artigo de opinião que o sociólogo Hugo Mendes assina hoje no Público online aborda precisamente um dos aspectos da orientação ideológica que inspirou as recentes alterações em matéria de educação recentemente levadas a cabo em Portugal.
1. O PISA 2012 confirmou os avanços feitos por Portugal desde 2000 e a consolidação dos bons resultados obtidos em 2009. Os progressos dos alunos portugueses são particularmente visíveis na redução da distância em relação à média da OCDE: entre 2000 e 2012, passou de 26 para 8 pontos na leitura, de 31 para 12 nas ciências, e de 30 para 7 na matemática – um valor que, do ponto de vista estatístico, alinha Portugal com a média da OCDE na área mais importante do PISA 2012. Mais notável é o facto de, quando os resultados são ajustados às condições socioeconómicas das famílias, os alunos portugueses passarem, também na matemática, do 23.º para o 5.º lugar da tabela.
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