O PISA (Programme for International Student
Assessment) é um programa lançado pela OCDE (Organização de Cooperação e
Desenvolvimento Económico) em 1997 que visa avaliar a capacidade dos jovens de
15 anos no uso dos seus conhecimentos, de forma a serem capazes de enfrentar os
desafios da vida real.
As
unidades de itens do PISA têm como principal objectivo testar as competências
dos alunos de 15 anos nas diferentes literacias: literacia de leitura,
literacia de matemática, literacia de ciências e resolução de problemas.
O Relatório PISA deste ano mostra que Portugal subiu,
mais uma vez, nos seus rankings. Como muito bem frisou há poucos dias no
Público, São José Almeida, “o PISA 2013 ajuda a perceber que há hoje emPortugal uma orientação política que tende a recuperar o ensino socialmente exclusivo”. Sem dúvida nenhuma que o grande derrotado deste relatório é o
Governo em geral e Nuno Crato em particular, pelas políticas que estão a
implementar e que se traduzirão num enorme retrocesso na área da educação. Trata-se
de políticas que têm um claro cunho ideológico e que, por isso mesmo,
necessitam de uma oposição sem tréguas.
O artigo
de opinião que o sociólogo Hugo Mendes assina hoje no Público online aborda precisamente
um dos aspectos da orientação ideológica que inspirou as recentes alterações em
matéria de educação recentemente levadas a cabo em Portugal.
1.
O PISA 2012 confirmou os avanços feitos por Portugal desde 2000 e a
consolidação dos bons resultados obtidos em 2009. Os progressos dos alunos
portugueses são particularmente visíveis na redução da distância em relação à
média da OCDE: entre 2000 e 2012, passou de 26 para 8 pontos na leitura, de 31
para 12 nas ciências, e de 30 para 7 na matemática – um valor que, do ponto de
vista estatístico, alinha Portugal com a média da OCDE na área mais importante
do PISA 2012. Mais notável é o facto de, quando os resultados são ajustados às
condições socioeconómicas das famílias, os alunos portugueses passarem, também
na matemática, do 23.º para o 5.º lugar da tabela.
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