sábado, 28 de dezembro de 2013

CITAÇÕES



Há uma exigência ética essencial no tempo que estamos a viver: ouvir o clamor dos pobres e devolver-lhe o que lhes cabe.
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Estar com os últimos, fazer deles a razão de ser das nossas escolhas, impõe coisas difíceis a que a bolsa de valores deste tempo não dá cotações altas.
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Neste tempo em que a pobreza e a saída dela são estigmatizadas como responsabilidades pessoais, estar com os últimos como projeto de vida faz da política o seu campo de materialização privilegiado.
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A política como serviço aos últimos não se aprende nas universidades de verão das jotas nem dá direito a promoção social. Pelo contrário, a política como serviço à opção pelos últimos só dá dores de cabeça e estraga agendas sociais perfumadas e prestigiantes.

O país vive a condição dramática de devedor. Não de servo.
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O Estado subordina-se à Constituição e esta não se “acomoda” aos desígnios de um ou outro poder.

Os verdadeiros sociais-democratas sabem que a social-democracia europeia (e não só) se alimentou e conjugou com os valores, os objetivos estratégicos e a ação dos sindicatos.
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A construção de plataformas de entendimento à esquerda necessita de uma forte dinâmica social, assente em propostas onde se conjuguem pequenas mudanças com objetivos estratégicos em dimensões locais, nacionais e europeias.

A promiscuidade entre jornalistas e “fontes”, a troca de favores e cumplicidades, as amizades e os amores, as vinganças e elogios interessados passam-se de modo subterrâneo, mas explicam muito da atitude de jornalistas face aos detentores do poder político, actual ou passado.
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A mentalidade adversarial da comunicação social, já em si mesmo uma fragilidade, deu lugar a uma enorme complacência com o poder.

António José Seguro aparenta querer ficar bem com Deus e com o Diabo, não se comprometer com uma oposição cristalina e mais parece gerir o passar do tempo e da sua imagem pública à espera que o poder lhe caia no colo.

Não apenas nada de essencial mudará depois do verão, como o prosseguimento do caminho da devastação seguido nos últimos anos será uma inevitabilidade.
Pedro Adão e Silva, Expresso (sem link)

Decidir descer o IRC em vez de descer os impostos sobre os trabalhadores e os consumidores, que sustentam praticamente sozinhos o Estado, é uma escolha impossível de explicar.
Daniel Oliveira, Expresso (sem link)

Com todos a ficarem mais pobres será difícil que as clivagens sociais aumentem.
Nicolau Santos, Expresso Economia (sem link)

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