No
dia em que se comemora a criação do Serviço Nacional de Saúde (SNS), Lei nº
56/79 de 15 de Setembro, podemos ler no Público uma entrevista com o seu
fundador, António Arnault.
Dessa
entrevista destacamos os pontos que considerámos mais importantes:
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Os resultados alcançados fazem do SNS o grande sucesso da democracia.
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O SNS está a ser feito todos os dias pelos seus profissionais dedicados.
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Se não fosse a Constituição já não existia SNS.
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O SNS acabou com a saúde enquanto privilégio de quem a podia pagar.
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O que tem de belo o SNS é o princípio da solidariedade em acção.
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[No sector privado da saúde] há casos de verdadeira exploração.
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O sector privado [da saúde] não pode viver à custa do sector público.
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A saúde é um bem mas não pode ser uma mercadoria.
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A saúde não pode ser um negócio.
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A ética é uma exigência política.
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É preciso educar o povo para que ele saiba escolher e há quem o tente manter na
ignorância.
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Eu não concebo uma sociedade em que as pessoas morram e sofram por não terem
dinheiro.
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A liberdade só tem sentido se for acompanhada de direitos sociais.
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Temos de optar entre uma economia que mata ou que salva as pessoas e a sua
dignidade.
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Ele [Paulo Macedo] tem condições extremamente favoráveis para consolidar o SNS.
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O dever de qualquer ministro da saúde é defender o SNS, isto é, a saúde dos
portugueses.
- João Semedo [poderia vir a
ocupar a pasta da saúde num governo PS].
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