segunda-feira, 15 de setembro de 2014

35 ANOS DE SNS, 35 ANOS DE RESISTÊNCIA



No dia em que se comemora a criação do Serviço Nacional de Saúde (SNS), Lei nº 56/79 de 15 de Setembro, podemos ler no Público uma entrevista com o seu fundador, António Arnault.
Dessa entrevista destacamos os pontos que considerámos mais importantes:
- Os resultados alcançados fazem do SNS o grande sucesso da democracia.
- O SNS está a ser feito todos os dias pelos seus profissionais dedicados.
- Se não fosse a Constituição já não existia SNS.
- O SNS acabou com a saúde enquanto privilégio de quem a podia pagar.
- O que tem de belo o SNS é o princípio da solidariedade em acção.
- [No sector privado da saúde] há casos de verdadeira exploração.
- O sector privado [da saúde] não pode viver à custa do sector público.
- A saúde é um bem mas não pode ser uma mercadoria.
- A saúde não pode ser um negócio.
- A ética é uma exigência política.
- É preciso educar o povo para que ele saiba escolher e há quem o tente manter na ignorância.
- Eu não concebo uma sociedade em que as pessoas morram e sofram por não terem dinheiro.
- A liberdade só tem sentido se for acompanhada de direitos sociais.
- Temos de optar entre uma economia que mata ou que salva as pessoas e a sua dignidade.
- Ele [Paulo Macedo] tem condições extremamente favoráveis para consolidar o SNS.
- O dever de qualquer ministro da saúde é defender o SNS, isto é, a saúde dos portugueses.
- João Semedo [poderia vir a ocupar a pasta da saúde num governo PS].

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