A direita governamental tem sido exímia na
construção de uma relação de cinismo para com as regras da democracia política
e social.
(…)
Agora o cinismo da direita governamental ganhou
outra ferramenta: o pedido de desculpas.
(…)
Nuno Crato e Paula Teixeira da Cruz lesaram
gravemente os direitos fundamentais de milhares de cidadãos.
Os
princípios e práticas do neoliberalismo que nos "governa" renegam não
apenas a valorização e universalização do SMN [salário mínimo nacional], mas
até a sua existência.
(…)
Se
recordarmos a Agenda do Trabalho Digno da OIT, há que evitar práticas salariais
próximas da linha da pobreza.
(…)
O
Governo não tem o direito de utilizar dinheiros da Segurança Social para
contrapartidas aos patrões.
(…)
Impõe-se
um amplo combate ao desemprego, à precariedade, ao trabalho não declarado, a
falsos horários reduzidos que servem para não se cumprir o SMN.
Quebrar
o silêncio, impedir que a impunidade continue, defender um povo aprisionado e
martirizado em Gaza é defender que a dignidade e os direitos humanos devem ser
condições básicas da existência de qualquer pessoa.
Marisa
Matias, Diário As Beiras
[Na Escócia] pela enésima vez, o medo (descrito
como ”realismo”) funcionou como instrumento decisivo de condicionamento da
decisão democrática.
Manuel Loff, Público (sem link)
Em vez de os partidos se precipitarem a copiar
o PS, talvez fosse melhor refletirem se as primárias são uma vantagem ou um
problema.
Pedro Adão e Silva, Expresso (sem link)
O primeiro-ministro andou a ganhar tempo para
nos dar uma resposta tecnicamente aceitável mas factualmente inverosímil.
Daniel Oliveira, Expresso (sem link)
Passos perdeu a castidade. Uma história mal
contada de dinheiros é uma história que vai e volta.
Pedro Santos Guerreiro, Expresso (sem link)
Quem não deve não teme e, podendo demonstrar a
sua seriedade, não pede a outros que o façam.
Fernando Madrinha, Expresso (sem link)
O país está a caminho da irrelevância. E quem
tiver paciência, pode ir para a janela assistir ao desmanchar da feira.
Nicolau Santos, Expresso Economia (sem link)
O problema é do regime e do poder que se
constituiu, mais do que dos políticos e partidos em geral.
[Passos
Coelho], um missionário. Quase Madre Teresa.
O
estado deve assumir os seus compromissos financeiros, mas desde que os possa
honrar de forma sustentada.
Madame
[Lagarde] vive noutro mundo e não sabe nada de Portugal.
Clara Ferreira Alves, Revista Expresso (sem
link)
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