Ao escolher Juncker e Tusk, a União Europeia
escolheu a via da obstinação na desregulação e na polarização social.
(…)
Não deixa de ser, por isso, de grande importância o
facto de a sua eleição ter sido apoiada não apenas pelo Partido Popular Europeu
mas também pelos liberais e pelos socialistas, a que se juntou boa parte dos
votos dos eurodeputados do grupo dos Verdes.
(…)
Mas o bloco central é assim mesmo, aliança de fundo
e oposição de cosmética são os seus ingredientes geminados e simultâneos.
Não
há qualquer hipótese de reduzir salários e manter os direitos inerentes a uma
sociedade democrática e desenvolvida. (…) Esta via da competitividade destrói
as condições de vida das pessoas e o desenvolvimento da sociedade.
(…)
Tratemos
dos verdadeiros indicadores de desenvolvimento: do emprego e da sua qualidade,
da educação e formação, da saúde, da segurança social, da justiça, da justa
distribuição da riqueza, das infraestruturas, da democracia.
Passos Coelho colocou-se inteiramente ao lado
dos credores internacionais e da política que, via troika,
formularam para Portugal.
Pacheco Pereira, Público (sem link)
A
barbárie não está apenas nas mãos de quem degola ou bombardeia, mas também nas
de quem justifica os algozes ou aceita o horror.
O
“Face Oculta” não é um esquema entre gaviões, é um retrato de corrupção no país
que a pratica e tolera.
(…)
A
corrupção ativa depende também da justiça passiva; de quem não a destrói ou
contesta.
Pedro
Santos Guerreiro, Expresso (sem link)
A
realidade é cruel, mas, também, cristalina: a Europa nomeou os seus executores
testamentários.
Pedro
Adão e Silva, Expresso (sem link)
Se
a Al-Qaeda é filha da intervenção russa no Afeganistão, o “Estado Islâmico” é
filho da intervenção norte-americana no Iraque e da ignorância sobre os
equilíbrios internos que estavam em causa.
Daniel
Oliveira, Expresso (sem link)
Kissinger
é, para todos os efeitos, um criminoso de guerra. Daqueles que nunca se sentarão
nos bancos de Haia.
(…)
A
conversa em torno da famosa pasta de Moedas, a boa, a relevante pasta, é tão ridícula
que nem os jornalistas se apercebem e reproduzem-na com fidelidade acrítica.
Clara Ferreira Alves, Revista Expresso (sem link)
A Autoridade Tributária e Aduaneira é agora uma
máquina coerciva ao serviço de privados.
Joana Amaral
Dias, CM (sem link)
Sem comentários:
Enviar um comentário