sábado, 20 de setembro de 2014

CITAÇÕES


Que a maioria dos eleitos representam, em última análise, os interesses não de quem os elegeu mas de quem manda no País - esse é o núcleo da crise da democracia representativa.
(…)
Em nome da democracia, a mais importante reforma do sistema político é a disciplina do sistema económico por um Estado que se lhe imponha e não por um Estado por ele domesticado.
(…)
Quem está desse lado [da diminuição do número de deputados] dá direitos de monopólio político eterno aos dois lados do mesmo centro e nega a diversificação das posições em disputa.

O caos, na realidade, é causado por essa minoria obcecada e gananciosa, que não olha a meios para garantir a acumulação de dinheiro e privilégios.
(…)
Os protagonistas de uma verdadeira alternativa têm de ser persistentes nas denúncias e assertivos nas propostas
(…)
Um poder realmente democrático não pode ficar paralisado pelo pavor de uma hipotética exclusão da Zona Euro.

O “não” vitorioso [na Escócia] não vai impedir que muita coisa mude, e o “sim” derrotado vai garanti-lo.
(…)
As instituições europeias hoje representam uma espécie de polícia da boa economia do “ajustamento”, da boa política do establishment, da boa área de influência, a alemã.
Pacheco Pereira, Público (sem link)

A febre eleitoralista e o ilusionismo político afectaram também com toda a força o presidente do CDS e vice-primeiro-ministro.
São José Almeida, Público (sem link)

Na verdade, [os neopopulistas] não procuram uma ruptura com o regime e as suas castas, mas posicionar-se nos espaços de poder.
(…)
A famosa demissão de Marinho e Pinto não abdicando do salário de eurodeputado é um sinal claro do enviesamento de que são protagonistas [os neopopulistas].

No dicionário português que uso, “assumir integralmente a responsabilidade política” significa demitir-se.
Pedro Adão e Silva, Expresso (sem link)

Portugal e a Europa estão a passar por um período perigoso. Como nos anos 30, é o momento ideal para populistas e autoritários.
Daniel Oliveira, Expresso (sem link)

Com a rota seguida pelo actual Governo pouco demorará para que nenhuma atividade produtiva ou financeira tenha comando nacional.
Garcia Leandro, Expresso (sem link)

A “financeirização” da política é um mal absoluto do nosso tempo e só quebrando este ciclo e fazendo uma rutura conceptual se pode entrar numa era transformadora.
António Costa Silva, Expresso (sem link)

Este processo [BES] foi desde o início político, está feito para não contaminar as eleições e vai ter custos maiores do que disseram.
Pedro Santos Guerreiro, Expresso (sem link)

Toda a gente sabe que Eduardo Stock da Cunha e a sua equipa estão no Novo Banco para cavar a sepultura onde o vão enterrar no prazo de seis meses.
Nicolau Santos, Expresso Economia (sem link)

Já que nacionalizaram o BES, então que este seja agora gerido de acordo com as necessidades e vontades dos cidadãos e não segundo um qualquer interesse privado.

1 comentário:

  1. Gostava muito de encontrar um link para a entrevista do sr Garcia Leandro(li no expresso em papel)a qual devia ser lida por todos aqueles preocupados com o futuro próximo de Portugal.

    ResponderEliminar