Que a maioria dos eleitos representam, em última
análise, os interesses não de quem os elegeu mas de quem manda no País - esse é
o núcleo da crise da democracia representativa.
(…)
Em nome da democracia, a mais importante reforma do
sistema político é a disciplina do sistema económico por um Estado que se lhe
imponha e não por um Estado por ele domesticado.
(…)
Quem está desse lado [da diminuição do número de
deputados] dá direitos de monopólio político eterno aos dois lados do mesmo
centro e nega a diversificação das posições em disputa.
O
caos, na realidade, é causado por essa minoria obcecada e gananciosa, que não
olha a meios para garantir a acumulação de dinheiro e privilégios.
(…)
Os
protagonistas de uma verdadeira alternativa têm de ser persistentes nas
denúncias e assertivos nas propostas
(…)
Um
poder realmente democrático não pode ficar paralisado pelo pavor de uma
hipotética exclusão da Zona Euro.
O “não” vitorioso [na Escócia] não vai impedir que muita coisa
mude, e o “sim” derrotado vai garanti-lo.
(…)
As instituições europeias hoje representam uma espécie de
polícia da boa economia do “ajustamento”, da boa política do establishment, da
boa área de influência, a alemã.
Pacheco
Pereira, Público (sem link)
A febre eleitoralista e o ilusionismo político afectaram também
com toda a força o presidente do CDS e vice-primeiro-ministro.
São José Almeida, Público (sem link)
Na verdade, [os neopopulistas] não procuram uma
ruptura com o regime e as suas castas, mas posicionar-se nos espaços de poder.
(…)
A famosa demissão de Marinho e Pinto não abdicando
do salário de eurodeputado é um sinal claro do enviesamento de que são
protagonistas [os neopopulistas].
No dicionário português que uso, “assumir
integralmente a responsabilidade política” significa demitir-se.
Pedro Adão e Silva, Expresso (sem link)
Portugal e a Europa estão a passar por um período
perigoso. Como nos anos 30, é o momento ideal para populistas e autoritários.
Daniel
Oliveira, Expresso (sem link)
Com
a rota seguida pelo actual Governo pouco demorará para que nenhuma atividade
produtiva ou financeira tenha comando nacional.
Garcia
Leandro, Expresso (sem link)
A
“financeirização” da política é um mal absoluto do nosso tempo e só quebrando
este ciclo e fazendo uma rutura conceptual se pode entrar numa era
transformadora.
António
Costa Silva, Expresso (sem link)
Este
processo [BES] foi desde o início político, está feito para não contaminar as
eleições e vai ter custos maiores do que disseram.
Pedro
Santos Guerreiro, Expresso (sem link)
Toda
a gente sabe que Eduardo Stock da Cunha e a sua equipa estão no Novo Banco para
cavar a sepultura onde o vão enterrar no prazo de seis meses.
Nicolau
Santos, Expresso Economia (sem link)
Já
que nacionalizaram o BES, então que este seja agora gerido de acordo com as
necessidades e vontades dos cidadãos e não segundo um qualquer interesse
privado.
Gostava muito de encontrar um link para a entrevista do sr Garcia Leandro(li no expresso em papel)a qual devia ser lida por todos aqueles preocupados com o futuro próximo de Portugal.
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