domingo, 14 de outubro de 2018

CITAÇÕES (cont.)


Qualquer que seja a temperatura que vá além do aquecimento global de 1,5º C aumenta exponencialmente o risco de cheias, calor extremo, tempestades e, com isso, centenas de milhões de pessoas arrastadas para a pobreza extrema.
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Somos nós, mas serão sobretudo os nossos filhos e netos que pagarão o preço mais caro da destruição do planeta se não se arrepiar caminho.
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A relevância deste tema é simplesmente a base da nossa própria vida.
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Tanto se fala de migrações e ignora-se que, muitas delas, são já resultado da pobreza gerada pelas alterações climáticas, como a falta de água, a falta de alimentos ou a secura extrema.
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Os governos estão a responder às alterações climáticas mais ou menos como responderam à crise financeira: ignoram a existência do problema até que seja tarde demais.

Um governo populista-fascista precisa de inimigos e de cheiro a pólvora.
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Num regime em desagregação, como o brasileiro, um fascista só se impõe com golpes de teatro e de canhão.
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Para os donos do Brasil, pobre na Universidade é sacrilégio, empregada doméstica com salário mínimo é afronta, respeito pelas pessoas é atrevimento.
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No Brasil, onde a mulher pode ser presa por aborto, o feminicídio é a banalidade social, 12 mulheres mortas e dez violações coletivas por dia, 500 agredidas em cada hora.
Francisco Louçã, Expresso Economia (sem link)

Por que razão a Democracia é tão vulnerável aos seus inimigos, nutrindo-os no seu seio, até ao ponto de se lhes entregar?
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Bolsonaro não existiria, como candidato presidencial com fortes possibilidades de vencer, se os poderes dominantes no Brasil não tivessem dado o golpe da demissão de Dilma Rousseff e se não tivessem colocado um dos grandes corruptos do Brasil - Michel Temer - na presidência.
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A Democracia se não for exercitada perde rapidamente densidade e morre.
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Para privilégios tradicionalmente organizados na direita dita liberal-democrata, a Democracia é um instrumento descartável em caso de necessidade, desde logo, quando existem movimentos populares credíveis que ameaçam os seus privilégios.

O país precisa de uma Lei do Clima onde os compromissos perdurem e sejam assumidos no quadro parlamentar à semelhança do que está a ter lugar noutros países,
Francisco Ferreira, Expresso (sem link)

Há um elemento comum na agenda de todos os populistas de direita: mais Estado para reprimir os pobres e as minorias, menos Estado para taxar os ricos.
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Foi Passos Coelho e o PSD, não foi Pinto Coelho e o PNR, que credibilizaram André Ventura, já na pole position dos Bolsonaros portugueses.
Daniel Oliveira, Expresso (sem link)

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