[Em 2012 a direita] fez com que o “aumento da esperança média de
vida” fosse justificação para uma outra penalização: o aumento anual da idade
da reforma, que deixou de ser fixa.
(…)
A solução política que hoje existe é forte sempre que é capaz de
responder com segurança às pessoas, para melhorar a sua vida.
[Tancos] eis uma história muito mal contada, muito esquisita, em
que nada encaixa com nada, em que, em bom rigor, quem esteja atento aos
detalhes não percebe nada.
(…)
Tancos pode ser uma história muito pouco portuguesa, de filme
entre a espionagem e o policial, ou demasiado portuguesa, uma soma de
corrupção, negligências, amiguismo, de línguas soltas, onde tudo corre, como cá
se diz, à balda.
(…)
[Em Tancos] existe uma conspiração qualquer que pode conter
elementos de crime e de corrupção, mas que no essencial é de outra natureza.
(…)
Há muita gente, cinco é de mais para estas informações, que sabe
o que se passou [em Tancos] e, como estamos em Portugal, onde nenhum segredo
tem vida média, quanto mais longa, vamos acabar por saber o que se passou.
Pacheco Pereira, Público (sem link)
[Sobre Tancos] há explicações que as Forças Armadas têm a dar ao
país — até porque é importante frisar que, em democracia, o interesse nacional
é defendido pelo poder legislativo e executivo democraticamente eleito.
São José Almeida, Público (sem link)
Vivemos um pouco por todo o mundo um estádio adiantado de uma
transição autoritária, na qual, sem que se quebre a aparência da continuidade
do sistema democrático, se evolui na direção da ditadura.
(…)
Que triunfem personagens como Trump e Bolsonaro em duas das
sociedades mais violentas e mais policializadas do mundo (…), é a prova de como
a violência se naturalizou nas relações sociais.
(…)
Bolsonaro no poder será sempre violência de Estado; não que ela
seja novidade, mas haverá mais, e mais legitimada.
(…)
[No Brasil] matar ativista de esquerda é coisa bem mais fácil do
que matar Kashoggi.
Manuel Loff, Público (sem link)
No Brasil, eleger Bolsonaro é sepultar o pouco que avançamos nos
campos social, político e ambiental.
(…)
Como Bolsonaro não firmou qualquer compromisso de campanha com a
Nação, o eleitorado estará passando um cheque em branco para que governe do
jeito que bem entender. Nada será surpresa.
(…)
Em vez de combater o narcotráfico e a corrupção, [a Polícia
Federal] vai voltar às suas origens de polícia política do regime militar, para
perseguir, investigar e chantagear adversários.
Luís Humberto Carrijo, jornalista e
escritor (sem link)
Em Portugal [houve] 27.000 participações de violência doméstica
em 2017 e em 35% dos casos as ocorrências foram presenciadas por menores.
Paula
Sequeira, Público (sem
link)
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