Os
direitos humanos não são, nem nunca foram, direitos adquiridos, mas defendê-los
hoje é ainda uma tarefa mais urgente do que antes da crise humanitária dos
últimos anos.
(…)
Podíamos,
e podemos ainda, deixar de ser cúmplices da barbárie que está a acontecer aqui
mesmo dentro de nós.
(…)
Um navio [Aquarius
II] que salvou milhares de vidas - cerca de 30 mil em dois anos e meio - e que
registou e denunciou crimes cometidos contra os direitos humanos de migrantes e
refugiados vê-se agora literalmente à deriva.
(…)
As maiores
ameaças para as pessoas que tentam atravessar o Mediterrâneo deixaram de ser os
ventos ou as ondas e passaram a ser as políticas.
(…)
Contra o
silenciamento das mortes e das pessoas abandonadas à sua (falta de) sorte há
ainda quem ache que, por muito impopular que seja, a luta pela defesa dos
direitos humanos é a luta da nossa vida toda.
Numa
espiral curiosa, a aproximação à Coreia do Norte, a economia mais
insignificante da zona e politicamente dependente de Pequim, ocorre ao mesmo
tempo que Washington desencadeia uma guerra comercial com a China.
(…)
Entretanto,
o programa chinês de grandes investimentos em infraestruturas, no valor de um
bilião de dólares, para ser executado em 60 países, é um projeto de dominação para
o Pacífico.
Francisco Louçã, Expresso Economia (sem link)
É preciso criar muito mais emprego e desenvolver práticas
de recrutamento nos setores privado e público sem barreiras à entrada dos
jovens.
(…)
Em todos os escalões etários as mulheres têm menores taxas
de atividade, em particular por terem sido muito penalizadas no período mais
negro das políticas austeritárias.
Diga-se
o que se disser, os alunos não partem de condições sociais igualitárias nem de
circunstâncias globalmente justas para poderem emergir em igualdade de oportunidades.
(…)
Os
professores estão a ser paulatinamente arredados das funções para que foram
formados ou para que se formaram.
António Jacinto Pascoal, Público (sem link)
A
mesma Vinci que pagou três mil milhões naquele ano [2012] teve num só dos 50
anos de concessão um lucro operacional de 500 milhões de euros. José Luís
Arnaut, presidente da ANA, deve ter o retrato de “empregado da década” nas
paredes da sede da Vinci.
Pedro Santos Guerreiro, Expresso (sem link)
Foi
eata estabilidade do sistema partidário que tornou viável um acordo tático,
que, além do mais, permitiu aos três partidos [PS, PCP e BE] preservarem a sua
matriz ideológica.
Pedro Adão e Silva, Expresso (sem link)
Foi
com ele [Lula] que assistimos ao maior salto económico e social da história do Brasil.
(…)
Foi
ele [Lula] que fez as leis que facilitaram o combate à corrupção, mal de sempre
do Brasil.
(…)
O
PT falhou, falhou, falhou. Mas não foi o PT que fez Bolsonaro. Foi o golpe.
Daniel Oliveira,
Expresso (sem link)
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