domingo, 28 de outubro de 2018

MAIS CITAÇÕES (01)


Onde quero chegar é à constatação de que a violência neofascista já está entre nós e que tem sido, basicamente, ignorada ou desvalorizada.
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A extrema-direita que começou a reentrar timidamente no espaço político europeu no final do século passado, está agora, no início deste século, em clara fase ascendente.
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A violência neofascista afeta a sociedade como um todo, mas é inegável que grupos específicos, como negros, judeus, muçulmanos, ciganos, nacionais de países terceiros, pessoas LGBTI e pessoas com deficiência são as mais martirizadas.
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Na raiz deste projeto estão a defesa da repressão, a limitação das liberdades individuais e a obediência absoluta à autoridade personificada por uma figura ou um partido.
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Os dias que correm são diferentes, mas alertar para os perigos do crescimento dos fascismos não é um exagero, é uma obrigação.

Uma Comissão [Europeia] moribunda ameaça um governo populista [italiano] que já se sabe que vai responder em fanfarra.
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Em 2015, a Comissão puniu a Grécia com austeridade para evitar a contaminação. Contra a Itália a coisa fia mais fino.
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A França teve um “défice excessivo” desde 2009 até 2018, sem que nenhum ano tenha corrigido as contas, e até se propõe agravar o défice em 2019.
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Talvez notem que há uma forma de igualdade que é garantir um serviço essencial para toda a gente e outra forma de igualdade que é todos pagarem propinas elevadas se tiverem dinheiro para isso.
Francisco Louçã, Expresso Economia (sem link)

Não é preciso ser dotado de visão de grande alcance para vislumbrar um abrandamento do crescimento económico à escala mundial, a que se pode somar a retirada dos estímulos do Banco Central Europeu e o surgimento de outros acontecimentos perturbadores.
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Há onde ir buscar ideias e forças para um programa capaz de virar, de forma gradual mas consistente, a página do empobrecimento e do declínio.

No caso brasileiro, mas também americano e europeu, o vírus do fascismo explica-se quer pela fraca escolarização e consciência política dos cidadãos, quer pela decepção dos povos relativamente aos casos de corrupção no meio político.
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A verdade histórica dirá que Michel Temer foi o barqueiro que fez transitar a democracia brasileira para um regime que, sem eufemismos, é fascista.
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O degradar das instituições democráticas brasileiras coincide com a chegada ao poder de Donald Trump.
António Carlos Cortez, Público (sem link)

O caso [Tancos] tornou-se uma escadaria política, que a cada semana sobe um degrau.
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A imparcialidade é um dever, a neutralidade é cobardia.
Pedro Santos Guerreiro, Expresso (sem link)

[Cavaco] acabou incapaz de perceber os sinais da sociedade, não antecipando a “geringonça” que se estava a formar diante dos seus olhos.
Pedro Adão e Silva, Expresso (sem link)

Todos perceberam que ele [Bolsonaro] é a violência do poder na sua forma mais pura.
Daniel Oliveira, Expresso (sem link)

Como é possível, pois, que a Lei de Bases da Habitação que Helena Roseta preparara durante meses de audições e debates tenha visto a sua votação adiada no Parlamento?
Luísa Schmidt, Expresso (sem link)

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