Francisco
Louçã iniciou hoje a sua participação como colunista de Expresso Economia com
um artigo de opinião do qual retirámos as seguintes ideias por considerarmos
que são as que espelham melhor aquilo que o antigo líder do Bloco de Esquerda
pretendeu transmitir aos seus leitores.
O
problema dos problemas é que a direita política não representa a direita
económica e talvez nem sequer a direita social.
(…)
Tudo
o [que Rio] disser é repetido e, pior, não suscita curiosidade.
(…)
[O
que Rio quer] é um liberalismo temperado de medos, que exige que o Estado abra
negócios, mas que precisa de protecção, mais do que no passado.
(…)
O
congresso do PSD é o melhor festival nacional de conspirações, sem comparação
na política indígena.
(…)
O
problema de todos os candidatos emergentes e latentes [no PSD] é que a direita
económica prefere outra ambição, a maioria absoluta do PS.
(…)
O
PSD e o CDS não têm viabilidade em Portugal porque a política de direita está
esvaziada.
(…)
[A
direita] quer um Estado abundante que distribua parcerias, concessões e
prebendas, mas que puna a pobreza e seja manhoso com os desempregados.
(…)
O
que a direita quer deixou de ser apresentável e por isso vive derrotada.
(…)
À direita resta-lhe esperar por um
populista mais engrossado do que Rio. Só então se levantará.
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