domingo, 30 de setembro de 2018
CITAÇÕES (continuação)
Parece evidente esta constatação: a estagnação dos
salários alarga o fosso remuneratório entre Portugal e os países que são
destino da emigração portuguesa.
(…)
Para estancar a emigração é preciso fazer subir a média
salarial associada a uma melhoria progressiva da qualidade do emprego.
(…)
Toleramos demasiado as baixas retribuições e o desrespeito
pelas leis do trabalho, não fazemos a denúncia e o combate necessários ao
assédio moral que aniquila a dignidade no trabalho.
Não
é possível acreditar num Estado de direito se a justiça não o confirma.
(…)
Os
agressores [sexuais] só o são se forem verdadeiros criminosos.
(…)
No Brasil, o
movimento #EleNão, liderado por mulheres, é também um basta à desconsideração
das mulheres como uma subespécie, um adereço, um mal menor.
A
terra é de todos porque não é de alguém e, por isso mesmo, a sua posse deve ser
taxada.
(…)
Em
Lisboa há freguesias em que o preço da habitação subiu 40% só no primeiro
trimestre deste ano.
(…)
A
mudança do PDM [Plano Director Municipal] é a chave da fortuna. A vice-procuradora-geral
Isabel São Marcos denunciava em 2012 este tipo de mais-valias urbanísticas
[requalificação], por estarem no centro de processos de corrupção e
branqueamento de capitais.
Francisco Louçã, Expresso Economia (sem link)
O
que choca [em Tancos] não é a grandeza do crime, é a sua miserável pequenez.
(…)
Os
políticos que tiveram mais responsabilidades são os primeiros a abastardar as
instituições democráticas.
Daniel oliveira, Expresso (sem link)
A
nossa desproteção perante o ruído é total e chega a parecer desmancha-prazeres
vir pedir a sua diminuição.
(…)
Agora
que ele [ruído] se tenha tornado uma epidemia sistémica e constante, é
inadmissível.
(…)
No
meio do ruído selvagem que se nos impõe está, contudo, um silêncio inaceitável:
o das autoridades, a começar pelo Ministério do Ambiente.
Luísa Schmidt, Expresso (sem link)
O
núcleo duro da trajetória [de Bolsonaro] pode ser assim resumido: a promoção de
uma cultura de violência no âmbito da política.
(…)
A
possível vitória eleitoral da extrema-direita [no Brasil] trará para o
proscénio o componente militar.
(…)
[Se
o centro-esquerda ganhar] o candidato derrotado da extrema-direita não reconhecerá
a sua derrota e incitará clamor público pela revisão do resultado.
Renato Lessa,
Expresso (sem link)
sábado, 29 de setembro de 2018
REUNIÃO DE ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE PORTIMÃO (27/09/2018)
No
rigoroso cumprimento das funções para que foram eleitos, os autarcas do Bloco
de Esquerda presentes na Assembleia de Freguesia de Portimão apresentaram na
última reunião ordinária deste órgão, realizada no passado dia 27 de Setembro
de 2018, três documentos cujo teor apresentamos, em síntese, a seguir.
Trata-se
de três moções que foram todas aprovadas por unanimidade.
Assembleia de
Freguesia de Portimão
Moção
Passadeiras para peões pouco visíveis
Muitas das passadeiras para peões em
Portimão encontram-se quase completamente apagadas, pondo em perigo a
circulação dos peões; aliás, esta questão já foi levantada nesta assembleia e
noutros órgãos autárquicos, mas o problema continua. O início do ano letivo
torna a situação ainda mais perigosa, já que entre as passadeiras com pouca
visibilidade encontram-se muitas das situadas à saída das escolas.
Assim, a Assembleia de Freguesia de
Portimão reunida em sessão ordinária no dia 27 de setembro de 2018, delibera
que a Junta de Freguesia tome providências junto da Câmara Municipal no sentido
de assegurar uma pintura renovada e visível para todas as passadeiras.
Moção
Baldes de lixo nas paragens de autocarro
É frequente os postes de sinalização das paragens de autocarro serem usadas
para se colocar baldes para o lixo; infelizmente, muitas vezes estes não são
lavados devidamente, sujeitando os passageiros dos autocarros a um cheiro
nauseabundo enquanto esperam e pondo em questão a saúde pública.
Assim, a Assembleia de Freguesia de Portimão reunida em sessão ordinária no
dia 27 de setembro de 2018, delibera que a Junta de Freguesia tome providências
para que as entidades responsáveis tomem medidas para resolver esta situação.
Moção
Sem-abrigo em Portimão
Existe uma quantidade significativa de pessoas em Portimão vivendo como
“sem-abrigo”, havendo razões para pensar que até estará a aumentar.
Assim, a Assembleia de Freguesia de Portimão reunida em sessão ordinária no
dia 27 de setembro de 2018, delibera que a Junta de Freguesia tome providências
(diretamente ou em conjunto com outras entidades, como a Câmara Municipal) para
que resolva esse problema, assegurando que ninguém tenha que viver na rua por
não ter alternativa.
Portimão, 27 de Setembro de 2018
Os membros eleitos pelo Bloco de Esquerda
Miguel Madeira
José Porfírio
Marilú Batista
CITAÇÕES
Em Portugal, enquanto os salários dos trabalhadores se mantinham
estagnados nos últimos 3 anos, os vencimentos dos gestores aumentavam 40% nas
mesmas empresas.
(…)
Estas desigualdades [salariais] não são neutras do ponto de vista
social e são prejudiciais ao funcionamento da economia.
(…)
Está estudado e comprovado: não há nenhuma relação entre os
salários supersónicos dos gestores e os resultados operacionais das empresas ou
a sua cotação na bolsa.
(…)
Ainda não foi desta, mas a ideia dos leques salariais já está a
fazer o seu caminho.
Se pensam que o mundo da política é o protótipo de intriga,
facas nas costas, má-língua, pequenas cortes que se digladiam e geral
mediocridade, então, se conhecerem melhor os meios “culturais”, tudo isso
empalidece face às práticas dominantes nas casas dessas cliques.
Pacheco Pereira, Público (sem link)
Com taxas ridiculamente baixas como 0,2% podemos e devemos
afirmar que as vítimas de crimes sexuais não mentem.
(…)
Quando falamos de abuso sexual de menores, violação e assédio
sexual, quem mente são os culpados. Mas a presunção da mentira é sempre das
vítimas.
Helena Tender, Público (sem link)
Numa entrevista dada à CNN, Graça Machel defendeu que a crise
geral de liderança no mundo decorre do facto de os mecanismos democráticos não
garantirem a seleção dos melhores dirigentes.
(…)
[Em África] a crescente insatisfação pública é notória,
sobretudo entre a importante camada jovem, que não se revê nas envelhecidas
propostas políticas.
Maria Paula Meneses, Público (sem link)
Esta é uma das principais características da “cultura da
violação”: a culpabilização da vítima.
(…)
Um país avançado em muitas matérias, mas ainda muito antiquado
em outras, leva à constante desvalorização da violência sexual e do impacto que
surge na vítima.
Catarina Costa, Público (sem link)
Mutatis mutandis as modas
pedagógicas, nada substituirá as várias formas de explicação que o professor
pode dar aos seus alunos, em contacto direto, olhos nos olhos!
(…)
Na sala de aula e em casa, o livro escolar, e tudo o que ele
hoje engloba, serve de base de estudo, de contraponto de informação, de
regulador das aprendizagens.
(…)
Em contracorrente com a “desmanualização” defendida por esta
equipa ministerial, na Finlândia, a percentagem de alunos cujos professores
usam os livros escolares como base de aprendizagem é superior a 90%.
(…)
As políticas vão e vêm e o professor, apesar de tudo, permanece.
Elisabete Jesus, Público (sem link)
A ruína dos taxistas (patrões e condutores) deixará nas mãos de
rostos invisíveis este tipo de transporte das grandes cidades, que não tendo
rosto, nem alma, estabelecerão as condições que entenderem.
(…)
A caminhada da Humanidade é também um percurso para alcançar
direitos, sim direitos, pois os deveres há muito que têm de ser cumpridos.
(…)
É este o formidável mundo novo em que o que é humano é apenas a
parte da produção que obedece ao comando tecnológico?
Domingos
Lopes, Público (sem link)
sexta-feira, 28 de setembro de 2018
PORTUGAL É O TERCEIRO PAÍS DA UE COM A ELECTRICIDADE E O GÁS MAIS CAROS
O
controlo por grandes grupos estrangeiros das empresas que dominam o
fornecimento de electricidade e gás às famílias e empresas em Portugal tem
permitido a estes apropriarem-se de enormes lucros à custa de preços muito
superiores à média dos países da União Europeia.
Até
2011, o preço da electricidade era inferior à média dos preços dos países da
União Europeia em cerca de 8,3%. Com o governo PSD/CDS, a “Troika” e a
privatização da EDP e da REN a capital estrangeiro, o preço da electricidade
disparou.
Desde
a última fase de privatização da EDP, ou seja, a partir da venda de 21,35% do
capital social à empresa estatal chinesa Three Gorges, o preço da electricidade
aumentou cerca de 72,4%. Portugal
é agora o terceiro país da UE com gás e
electricidade mais caros.
FRASE DO DIA (947)
Os argumentos utilizados no Parlamento português para impedir a
aprovação da fixação de leques salariais foram reveladores da força da proposta
do Bloco.
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