Na Hungria violam-se direitos e
liberdades fundamentais no funcionamento do sistema constitucional, na
independência do poder judicial, na privacidade, na liberdade de expressão, na
liberdade académica, na igualdade de tratamento de pessoas e famílias, na
liberdade de religião, na liberdade de associação, no ataque a migrantes e a
minorias, no ataque às mulheres.
(…)
O voto desta semana para sancionar o governo húngaro foi um voto pela
defesa dos direitos humanos mais básicos e fundamentais.
A crescente difusão do discurso negacionista
em torno do setor imobiliário é, em si mesmo, um indício de que há real perigo
de bolha e do seu rebentamento.
(…)
No processo de especulação os habitantes das
cidades são expulsos para as periferias.
(…)
Os preços das habitações, quer nos centros
quer nas periferias, tornam-se proibitivos para quem dispõe de rendimentos que
permanecem estagnados ou quase, como acontece com a maioria dos portugueses.
(…)
Por muito que custe aos negacionistas, devem
ser consideradas com respeito, e não descartadas arrogantemente, as propostas
avançadas para combater a especulação imobiliária.
É raro encontrar um exemplo tão consumado de hipocrisia e de
prestidigitação política que ultrapassa mesmo exemplos anteriores da
duplicidade do PCP [no voto contra deste partido as sanções ao Governo fascista
de Orbán na Hungria, aprovado esta semana no PE].
Vicente Jorge Silva, Público (sem link)
A
política fiscal existe (…) para induzir comportamentos económicos, regular
mercados e redistribuir dinheiro entre quem ganha muito e quem ganha pouco.
Pedro Santos Guerreiro, Expresso (sem link)
Por
paradoxal que possa parecer, a politização da PGR [Procuradoria Geral da República]
é um sintoma da fragilidade da instituição (que deve ser levado a sério) e um
reforço dessa mesma fragilidade.
Pedro Adão e Silva, Expresso (sem link)
O
Serviço Nacional de Saúde é, assim, uma das maiores conquistas civilizacionais
do século XX e existe a responsabilidade substantiva de a atual geração garantir
que os direitos das gerações vindouras não são hipotecados.
Rui Nunes, Expresso (sem
link)
Há
meses que Costa tenta dar um golpe fatal ao aliado [BE] a quem pensa ir buscar
os votos para uma mirífica maioria absoluta.
(…)
Os
repetidos sinais de deslealdade levam-me a concluir que, para Costa, este
arranjo [com BE e PCP] nunca teve outro objetivo que não fosse a sua própria sobrevivência
política.
(…)
Se
não quer enfrentar a tragédia que se está a espalhar pela Europa, Portugal precisa
de uma alternativa ao neoliberalismo.
Daniel Oliveira, Expresso (sem link)
Nove
milhões de norte-americanos perderam as suas casas, uma catástrofe social, e o
défice público quadruplicou entre 2007 e 2009.
(…)
As
três principais agencias de rating, que enganaram sistematicamente o mundo em
2007, continuam a dominar (têm 96% do mercado de notações), tudo passa por
elas.
(…)
No
Reino Unido, o crescimento dos salário tem sido tão baixo que só é comparável
ao tempo das guerras napoleónicas.
Francisco
Louçã, Expresso Economia (sem link)
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