Em Portugal, enquanto os salários dos trabalhadores se mantinham
estagnados nos últimos 3 anos, os vencimentos dos gestores aumentavam 40% nas
mesmas empresas.
(…)
Estas desigualdades [salariais] não são neutras do ponto de vista
social e são prejudiciais ao funcionamento da economia.
(…)
Está estudado e comprovado: não há nenhuma relação entre os
salários supersónicos dos gestores e os resultados operacionais das empresas ou
a sua cotação na bolsa.
(…)
Ainda não foi desta, mas a ideia dos leques salariais já está a
fazer o seu caminho.
Se pensam que o mundo da política é o protótipo de intriga,
facas nas costas, má-língua, pequenas cortes que se digladiam e geral
mediocridade, então, se conhecerem melhor os meios “culturais”, tudo isso
empalidece face às práticas dominantes nas casas dessas cliques.
Pacheco Pereira, Público (sem link)
Com taxas ridiculamente baixas como 0,2% podemos e devemos
afirmar que as vítimas de crimes sexuais não mentem.
(…)
Quando falamos de abuso sexual de menores, violação e assédio
sexual, quem mente são os culpados. Mas a presunção da mentira é sempre das
vítimas.
Helena Tender, Público (sem link)
Numa entrevista dada à CNN, Graça Machel defendeu que a crise
geral de liderança no mundo decorre do facto de os mecanismos democráticos não
garantirem a seleção dos melhores dirigentes.
(…)
[Em África] a crescente insatisfação pública é notória,
sobretudo entre a importante camada jovem, que não se revê nas envelhecidas
propostas políticas.
Maria Paula Meneses, Público (sem link)
Esta é uma das principais características da “cultura da
violação”: a culpabilização da vítima.
(…)
Um país avançado em muitas matérias, mas ainda muito antiquado
em outras, leva à constante desvalorização da violência sexual e do impacto que
surge na vítima.
Catarina Costa, Público (sem link)
Mutatis mutandis as modas
pedagógicas, nada substituirá as várias formas de explicação que o professor
pode dar aos seus alunos, em contacto direto, olhos nos olhos!
(…)
Na sala de aula e em casa, o livro escolar, e tudo o que ele
hoje engloba, serve de base de estudo, de contraponto de informação, de
regulador das aprendizagens.
(…)
Em contracorrente com a “desmanualização” defendida por esta
equipa ministerial, na Finlândia, a percentagem de alunos cujos professores
usam os livros escolares como base de aprendizagem é superior a 90%.
(…)
As políticas vão e vêm e o professor, apesar de tudo, permanece.
Elisabete Jesus, Público (sem link)
A ruína dos taxistas (patrões e condutores) deixará nas mãos de
rostos invisíveis este tipo de transporte das grandes cidades, que não tendo
rosto, nem alma, estabelecerão as condições que entenderem.
(…)
A caminhada da Humanidade é também um percurso para alcançar
direitos, sim direitos, pois os deveres há muito que têm de ser cumpridos.
(…)
É este o formidável mundo novo em que o que é humano é apenas a
parte da produção que obedece ao comando tecnológico?
Domingos
Lopes, Público (sem link)
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