Parece evidente esta constatação: a estagnação dos
salários alarga o fosso remuneratório entre Portugal e os países que são
destino da emigração portuguesa.
(…)
Para estancar a emigração é preciso fazer subir a média
salarial associada a uma melhoria progressiva da qualidade do emprego.
(…)
Toleramos demasiado as baixas retribuições e o desrespeito
pelas leis do trabalho, não fazemos a denúncia e o combate necessários ao
assédio moral que aniquila a dignidade no trabalho.
Não
é possível acreditar num Estado de direito se a justiça não o confirma.
(…)
Os
agressores [sexuais] só o são se forem verdadeiros criminosos.
(…)
No Brasil, o
movimento #EleNão, liderado por mulheres, é também um basta à desconsideração
das mulheres como uma subespécie, um adereço, um mal menor.
A
terra é de todos porque não é de alguém e, por isso mesmo, a sua posse deve ser
taxada.
(…)
Em
Lisboa há freguesias em que o preço da habitação subiu 40% só no primeiro
trimestre deste ano.
(…)
A
mudança do PDM [Plano Director Municipal] é a chave da fortuna. A vice-procuradora-geral
Isabel São Marcos denunciava em 2012 este tipo de mais-valias urbanísticas
[requalificação], por estarem no centro de processos de corrupção e
branqueamento de capitais.
Francisco Louçã, Expresso Economia (sem link)
O
que choca [em Tancos] não é a grandeza do crime, é a sua miserável pequenez.
(…)
Os
políticos que tiveram mais responsabilidades são os primeiros a abastardar as
instituições democráticas.
Daniel oliveira, Expresso (sem link)
A
nossa desproteção perante o ruído é total e chega a parecer desmancha-prazeres
vir pedir a sua diminuição.
(…)
Agora
que ele [ruído] se tenha tornado uma epidemia sistémica e constante, é
inadmissível.
(…)
No
meio do ruído selvagem que se nos impõe está, contudo, um silêncio inaceitável:
o das autoridades, a começar pelo Ministério do Ambiente.
Luísa Schmidt, Expresso (sem link)
O
núcleo duro da trajetória [de Bolsonaro] pode ser assim resumido: a promoção de
uma cultura de violência no âmbito da política.
(…)
A
possível vitória eleitoral da extrema-direita [no Brasil] trará para o
proscénio o componente militar.
(…)
[Se
o centro-esquerda ganhar] o candidato derrotado da extrema-direita não reconhecerá
a sua derrota e incitará clamor público pela revisão do resultado.
Renato Lessa,
Expresso (sem link)
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