sábado, 22 de setembro de 2018

CITAÇÕES


As rendas são a moderna caverna de Ali Babá, está lá tudo.
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Se se discute o fim de parcerias público-privadas, na gestão dos hospitais ou na redução da renda da ADSE para os privados, grita-se que é machadada na iniciativa privada.
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Deve um país abdicar de controlar a sua infraestrutura energética e concedê-la às autoridades de outro Estado?
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O que menos se esperaria de [Marques Mendes] é o desvelo com que milita em prol da maioria absoluta do PS.
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A direita que conta, a dos chefes das empresas, da finança, a dos fundos imobiliários, a das instituições europeias, toda essa gente já desistiu do PSD nesta eleições de 2019 e não leva a sério Assunção Cristas.
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O PS precisa da maioria absoluta para cumprir o desígnio de ser o que a direita dele deseja.
Francisco Loução, Expresso Economia (sem link)

Poucos livros são tão importantes para os nossos dias do que o 1984, de George Orwell.
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[George Orwell] descreveu, pela primeira vez no 1984, o mundo da manipulação e geral degenerescência da linguagem, das palavras e das ideias.
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[George Orwell] escreveu uma distopia, nós vivemos nessa distopia.
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A manipulação das palavras, é hoje uma actividade especializada e lucrativa de agências de comunicação e publicidade, de assessores de imprensa e de outros amadores de feiticeiros na Internet, já para não falar dos serviços secretos.
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[Nos anos do Governo PSD/CDS] quando começaram os cortes em salários, pensões, reformas, despesas sociais, durante dois ou três dias, mesmo os membros do Governo usavam a expressão verdadeira de “cortes”. Depois, de um dia para o outro, e de forma concertada, deixaram de falar de “cortes” para falar em “poupanças”.
Pacheco Pereira, Público (sem link)

Quando o juiz Baltasar Garzón aceitou, em 2008, abrir uma investigação judicial sobre um total de 114.266 casos de “desaparecimentos forçados” e sequestro de crianças (filhas de mães republicanas) que configuram crimes contra a humanidade, praticados ou encobertos pelo regime franquista entre o início da guerra civil (1936) e dezembro de 1951 (…) uma tempestade política abateu-se sobre ele.
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Direita, PSOE e juízes conseguiram bloquear a investigação expulsando Garzón da carreira judicial, em 2012.
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Magistratura e poder político podem dizer o que quiserem, mas o passado só passa quando as vítimas dele disserem que passou.
Manuel Loff, Público (sem link)

O ministro [da Saúde] que disse “somos todos Centeno” reconhece implicitamente que se trata de um problema nacional, num sistema subfinanciado com infraestruturas degradadas.
Pedro Santos Guerreiro, Expresso (sem link)

A limitação de mandatos homenageia a vitalidade da democracia e afirma a credibilidade das instituições.
Pedro Adão e Silva, Expresso (sem link)

Pôr o poder político a avaliar um mandato de um PGR, chumbando-o ou aprovando-o, é um convite à politização da justiça.
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Fora do Estado de direito as condenações valem o mesmo que as suas absolvições: nada.
Daniel Oliveira, Expresso (sem link)

Sem regulação os bancos irão destabilizar a economia.
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Os grandes bancos são um perigo para a sociedade.
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Nos Estados Unidos já existe uma dinâmica política que enfraquece a regulação dos bancos.
Paul De Grauwe, Expresso Economia (sem link)

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