As rendas são a moderna
caverna de Ali Babá, está lá tudo.
(…)
Se se discute o fim de
parcerias público-privadas, na gestão dos hospitais ou na redução da renda da
ADSE para os privados, grita-se que é machadada na iniciativa privada.
(…)
Deve um país abdicar de
controlar a sua infraestrutura energética e concedê-la às autoridades de outro
Estado?
(…)
O que menos se esperaria
de [Marques Mendes] é o desvelo com que milita em prol da maioria absoluta do
PS.
(…)
A direita que conta, a dos
chefes das empresas, da finança, a dos fundos imobiliários, a das instituições
europeias, toda essa gente já desistiu do PSD nesta eleições de 2019 e não leva
a sério Assunção Cristas.
(…)
O PS precisa da maioria
absoluta para cumprir o desígnio de ser o que a direita dele deseja.
Francisco
Loução, Expresso Economia (sem link)
Poucos
livros são tão importantes para os nossos dias do que o 1984,
de George Orwell.
(…)
[George
Orwell] descreveu, pela primeira vez no 1984,
o mundo da manipulação e geral degenerescência da linguagem, das palavras e das
ideias.
(…)
[George
Orwell] escreveu uma distopia, nós vivemos nessa distopia.
(…)
A
manipulação das palavras, é hoje uma actividade especializada e lucrativa de
agências de comunicação e publicidade, de assessores de imprensa e de outros
amadores de feiticeiros na Internet, já para não falar dos serviços secretos.
(…)
[Nos anos do
Governo PSD/CDS] quando começaram os cortes em salários, pensões, reformas,
despesas sociais, durante dois ou três dias, mesmo os membros do Governo usavam
a expressão verdadeira de “cortes”. Depois, de um dia para o outro, e de forma
concertada, deixaram de falar de “cortes” para falar em “poupanças”.
Pacheco Pereira, Público (sem link)
Quando o
juiz Baltasar Garzón aceitou, em 2008, abrir uma investigação judicial sobre um
total de 114.266 casos de “desaparecimentos forçados” e sequestro de crianças
(filhas de mães republicanas) que configuram crimes contra a humanidade,
praticados ou encobertos pelo regime franquista entre o início da guerra civil
(1936) e dezembro de 1951 (…) uma tempestade política abateu-se sobre ele.
(…)
Direita,
PSOE e juízes conseguiram bloquear a investigação expulsando Garzón da carreira
judicial, em 2012.
(…)
Magistratura
e poder político podem dizer o que quiserem, mas o passado só passa quando as
vítimas dele disserem que passou.
Manuel
Loff, Público (sem link)
O ministro [da Saúde] que
disse “somos todos Centeno” reconhece implicitamente que se trata de um
problema nacional, num sistema subfinanciado com infraestruturas degradadas.
Pedro
Santos Guerreiro, Expresso (sem link)
A limitação de mandatos
homenageia a vitalidade da democracia e afirma a credibilidade das instituições.
Pedro
Adão e Silva, Expresso (sem link)
Pôr o poder político a
avaliar um mandato de um PGR, chumbando-o ou aprovando-o, é um convite à
politização da justiça.
(…)
Fora do Estado de direito
as condenações valem o mesmo que as suas absolvições: nada.
Daniel
Oliveira, Expresso (sem link)
Sem regulação os bancos irão
destabilizar a economia.
(…)
Os grandes bancos são um
perigo para a sociedade.
(…)
Nos Estados Unidos já existe
uma dinâmica política que enfraquece a regulação dos bancos.
Paul De
Grauwe, Expresso Economia (sem link)
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