segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Obama, um ano depois

Barack e Michelle Obama no baile do dia de posse. Foto de acaben, FlickR
No dia 20 de Janeiro completa-se um ano sobre a tomada de posse do primeiro presidente negro dos EUA, que despertou enormes expectativas no país e no mundo. Um ano depois, o Esquerda.net preparou um dossier para fazer o balanço desse primeiro ano.
Obama prometeu, recorda Uri Avnery no artigo O americano tranquilo, que aprofundaria a guerra no Afeganistão, como uma espécie de "compensação" pela retirada do Iraque. Hoje, está atolado no Iraque e no Afeganistão e prestes a atolar-se numa terceira guerra.
O falhanço de Copenhaga pertence a Obama, afirma Naomi Klein, recordando que o presidente americano estava numa posição privilegiada para liderar o mundo no que respeita às alterações climáticas e desperdiçou todas as oportunidades.
Os políticos afro-americanos dos EUA estão a dar-se conta de que fizeram um acordo de Fausto ao apoiar o actual presidente, afirma Immanuel Wallerstein no artigo Obama como presidente negro.
Seguem-se dois textos com perspectivas diferentes sobre a reforma do sistema de saúde nos EUA, uma das principais bandeiras de Obama. Em Os liberais caem em linha, Lance Selfa lamenta a alta propensão dos progressistas para aceitar "metade do bolo" sem sequer tentarem lutar por ele inteiro. Já Lindsay Beyerstein defende em Reforma dos Cuidados de Saúde: e agora? que apesar das concessões impostas pelo Senado, ainda há muito que agrade aos progressistas.
Em seguida, dois artigos sobre as relações actuais entre a Casa Branca e a América Latina. Noam Chomsky, em Os EUA e a "pacificação presidencial", recorda a tradição dos presidentes que ganharam o Nobel da Paz em relação à América Latina, a propósito da postura de Obama diante do golpe nas Honduras. Já Jim Lobe afirma que Obama não mudou a forma habitual que os EUA têm de se relacionar com a América Latina, no artigo EUA-América Latina: Mais continuidade que mudanças.
Finalmente, em Bodes expiatórios e alarmistas: o regresso da "guerra contra o terror", Alan Maass fala da volta da pior histeria da "guerra contra o terrorismo".

Sem comentários:

Enviar um comentário