Há quem queira crescimento para prosseguir e acelerar a concentração de capital; e quem o deseje articulado com uma melhor utilização e distribuição de riqueza ao serviço do bem comum, do combate à pobreza e às desigualdades, do desenvolvimento da sociedade.
Mas de França vieram sinais mais animadores. E não foi preciso esperar muito para que eles se sentissem. Num só dia, o discurso mudou na Europa. A resposta mais forte veio do parlamento alemão, que adiou a votação do Tratado Orçamental. Pondo o nosso primeiro-ministro numa caricata situação: na vanguarda do servilismo, Portugal foi o único país a ratificar um tratado que lhe é prejudicial. Arrisca-se a ficar sozinho nesta triste figura.
Daniel Oliveira, Expresso
As notícias que a nossa comunicação social vai publicando sobre a Grécia e a França seguem o padrão de sempre: quem queira resistir ao consenso da austeridade é “radical” e “irresponsável”. Ainda assistiremos a muita asneira antes de invertermos este ciclo suicida.
Daniel Oliveira, Expresso
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