As grandes causas internas da crise que vivemos - também existem causas europeias e mundiais - residem: i) na destruição criminosa do aparelho produtivo, em vários casos feita através de chorudos negócios em que o dinheiro, no todo ou em parte, não ficou no país; ii) nos gastos gigantescos feitos pelo Estado, por decisão dos governantes que facilitaram o enriquecimento dos grandes capitalistas dos negócios das parcerias público-privadas, das privatizações, da proliferação de "rotundas" e estádios de futebol, ou de grandes negócios do cimento armado; iii) nas chorudas recompensas trocadas entre os grandes acionistas das empresas, os "gestores de topo" e um amplo leque de ex-governantes, sendo claro que alguns destes trataram do seu futuro enquanto ainda governavam; iv) no facto de os meios financeiros destinados à modernização da economia, à educação e à formação profissional terem sido, em parte, desviados para fins particulares.
Carvalho da Silva, JN
Alberto João não passa de um vendedor de tapetes de feira.
Sousa Tavares, Revista “Expresso”
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