Que, como há 50 anos, um bispo tenha de novo erguido a voz, fazendo "política" em vez de se remeter à sacristia, eis o escândalo que agita hoje esta espécie de tempos democráticos e de liberdade de expressão em que vivemos.
Manuel António Pina, JN
Sem perder tempo com esta ideia de que opinar sobre a vida do País é exclusivo de comentadores, gostava de saber quando é que o senhor Aguiar Branco foi mandatado pela Igreja Católica Apostólica Romana para decidir o que deve ela tolerar ou não aos seus bispos? Para pedir a sua demissão? Para recordar as suas obediências à hierarquia religiosa? Esse mandato é extensível às restantes confissões religiosas? Dura enquanto ele for ministro ou é vitalício?
Daniel Oliveira, Expresso online
Foi no 1.º Governo Cavaco, em 1986, que João de Deus Pinheiro começou a legalizar dezenas de escolas superiores onde se acotovelavam os famosos turboprofessores dos anos 80 e 90, geralmente oriundos das universidades públicas, que acumulavam (ou simplesmente emprestavam o nome a troco de chorudas recompensas) aulas e órgãos de gestão ou de consulta nas privadas. Poucos anos depois, já se tinha percebido que a estratégia fora a de incluir nas suas fileiras políticos da área do poder para o que desse e viesse.
Manuel Loff, Público (sem link)
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