A salvação nacional a que o PS escolheu dar
preferência é um balão de oxigénio para este Governo morto e para a perpetuação
desta política mórbida, com mais nuance ou menos nuance.
As
eleições são neste momento o único instrumento que poderia permitir libertar Portugal
da austeridade e recuperar a soberania.
O ardil que foi montado ao PS figurará no pequeno tratado das
ratoeiras políticas.
O
povo português não merece os vexames a que vem sendo sujeito em resultado das
conceções retrógradas e reacionárias, da tacanhez, da incompetência, das
práticas de traição política dos "estadistas" que nos governam.
(…)
Portugal
precisa de um acordo feito por protagonistas sérios, por democratas, por forças
progressistas, pela participação ativa dos partidos da esquerda.
Que democracia representativa
pode existir num país em que vigora uma encenação de poder como esta? Que
credibilidade, perante o país, terão os partidos cujos líderes aceitam
representar este papel?
São José Almeida, Público (sem link)
E
basta ter ouvido Passos Coelho no Parlamento para perceber que nem com esta
crise a realidade económica e social do país lhe entra pelos olhos dentro.
Daniel Oliveira, Expresso (sem
link)
Estes
cortes [4700 milhões] são politicamente perigosos porque são economicamente
irracionais.
Pedro Adão e Silva,
Expresso (sem
link)
Um
novo estudo do FMI sobre 173 casos de consolidação orçamental entre 1978 e 2009
mostra que ela aumentou a desigualdade, diminuindo a parte dos rendimentos do
trabalho em relação aos lucros e aos rendimentos das rendas, aumentando o
desemprego de longo prazo e o seu risco de agravamento como um problema
estrutural.
Nicolau Santos, Expresso
Economia (sem
link)
Sem comentários:
Enviar um comentário