O segundo resgate? Inevitável, causa e não consequência da demissão de Gaspar (que tentou escapar a esse ónus).
O governo de Portugal não governa para Portugal, mas para um projecto de sociedade que estão a pôr em prática. Esse projecto jamais seria votado favoravelmente pelos portugueses se dele tivessem conhecimento. E é precisamente por saberem o que fizeram que não querem eleições.
Se não queremos uma sucessão de resgates, então temos mesmo de conseguir renegociar a sério a dívida. Ou reduzimos a dívida e os seus encargos, ou ela nos destrói.
Passos e Portas agem como aquilo que são, dois individualistas autocentrados, que pensam que tudo podem.
São José Almeida, Público (sem link)
Aos que têm, à esquerda, criticado comunistas e bloquistas por os achar pouco disponíveis para convergir com o PS, basta-me pedir que olhem para Seguro e os seus rapazes. Escuso de acrescentar mais alguma coisa.
Manuel Loff, Público (sem link)
A metáfora mais exacta para o Governo é a das galinhas que, depois da cabeça cortada, continuam a correr, sem sentido nem direção.
Pedro Adão e Silva, Expresso (sem link)
Depois desta semana, este Governo é, seja qual for o arranjo que se encontre, um morto-vivo.
Daniel Oliveira Expresso (sem link)
Acabe esta crise como acabar, ela já contribuiu para aproximar a nossa imagem da grega.
Nicolau Santos, Expresso Economia (sem link)
O drama é que o Governo português se permitiu ser o instrumento dos países credores para imporem o pagamento total da dívida.
Paul De Grauwe, Professor da Universidade Católica de Lovaina, Expresso Economia (sem link)
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