É bom que não se esqueça de uma coisa: [a direita
dos interesses] ficou em minoria nas eleições.
(…)
Catarina Martins foi cristalina e mantém a sua
palavra.
(…)
Está a haver um esforço para romper o ciclo de
empobrecimento dos últimos anos.
Quem semeou os ventos do modo
como se respondeu na Europa à crise financeira e bancária, dos produtos tóxicos
e dos bancos perto da falência recolheu a tempestade de uma “economia que
mata”.
(…)
[A Europa] é um poder cinzento e
duro, afastado de qualquer esperança e que serve para pôr na ordem povos que se
arrogam de querer outra coisa.
(…)
Ainda não se deu uma clara
ruptura, mas os partidos do “não há alternativa” têm cada vez menos votos.
(…)
A tempestade que a coligação
recolheu foi fruto de ter radicalizado de tal modo as fracturas da vida
política portuguesa que colocou PS, BE e PCP unidos contra ela, um feito único.
Pacheco Pereira, Público (sem link)
A questão para futuro que importa
tentar começar a perceber é que PS vai sair desta hecatombe que se vem
desenrolando perante a ansiedade de poder dos militantes e a perplexidade do
país.
São José Almeida, Público (sem link)
Seja qual for a cor do poder, é
imperioso pensar que a Educação não pode continuar a ser uma ilha conservadora
numa sociedade em rápida mudança.
David Rodrigues, Público (sem link)
A direita anda de cabeça perdida e há quem acredite
que o Presidente da República pode substituir a maioria parlamentar que não se
conquistou nas urnas.
Muitos dos que falam dos riscos de entendimentos à
esquerda – banais na generalidade dos países europeus – raramente se dão ao
trabalho de pensar nos efeitos da estratégia inversa.
Daniel Oliveira, Expresso (sem link)
[O PS] começou a aprender que quanto
mais se parecer com a direita menos a direita precisa dele e menos precisam
dele os cidadãos e cidadãs que, inconformados com as políticas de direita,
começam a identificar alternativas à esquerda.
A política portuguesa mudou
radicalmente, mesmo que não ocorra nenhum efeito visível no imediato
Pedro
Adão e Silva, Expresso (sem link)
Em
Angola não há Primavera.
Nicolau
Santos, expresso Economia (sem link)
O
Bloco foi o grande e único vencedor destas eleições.
Clara
Ferreira Alves, Revista E (sem link)
Quando
se fala em radical, a primeira palavra que me vem à cabeça é a coligação.
Francisco
Seixas da Costa (entrevista), Revista E (sem link)
A
lógica da Guerra Fria esfumou-se e, independentemente das utopias que cada um
possa ainda projetar, pode, desde que bem clarificada, estabelecer-se uma
colaboração proveitosa e eficaz.
Sem comentários:
Enviar um comentário