Hoje, a teoria da soberania limitada é a
essência daquilo que se chama a “Europa”, ou as “regras europeias”, que nada
tem que ver com a intenção original dos fundadores da União Europeia.
(…)
A resposta à crise financeira foi transformá-la
artificialmente numa crise de outra natureza, a das dívidas soberanas, e tornar
essa crise num poder sólido dos alemães que se exerceu sempre como poder
político.
(…)
Portugal retrocedeu dezenas de anos, sem que haja
uma única mudança estrutural que possa ser creditada a esta governação.
(…)
Com mais ou menos sofisticação, significa que
votem os povos como quiserem, quem manda são os mercados.
Pacheco Pereira, Público (sem link)
É possível que a verdadeira batalha de António
Costa seja a que, (…) terá de travar com a Comissão Europeia e com líderes
europeus para a mudança das regras.
São José Almeida, Público (sem link)
O que o PS está a fazer – com o apoio do Bloco
de Esquerda e do PCP – está na Constituição da República que todos juraram.
Se mantiver a PAF no poder é Cavaco que tem de
responder por tudo o que vier a acontecer nos próximos tempos.
O desprezo a que [Cavaco] votou o PS não é a razão
de tudo o que se está a passar mas não ajudou nada.
O centro político do ponto de vista eleitoral,
deslocou-se e radicalizou-se.
Pedro Adão e Silva, Expresso (sem link)
O parlamento é do povo, o governo é do parlamento e
a maioria dos votos é da maioria dos deputados.
(…)
[A radicalização q eu estamos a assistir] é mais
útil à esquerda do que à direita.
Daniel Oliveira, Expresso (sem link)
Uma
certa direita julga que o poder lhe está destinado por direito divino.
(…)
O
acordo PS-PCP-PEV-BE é uma ruptura nos maus hábitos do sistema.
(…)
A
incomunicabilidade das esquerdas tem sido o seguro de vida do PSD e do CDS.
Manuel
Alegre, Expresso (sem link)
A
forma como a maioria da nossa comunicação social e uma parte do sistema
político estão a abordar e a pôr em causa as reconfigurações políticas neste momento
em curso é perturbante.
Rui
Bebiano, Historiador, Diário as beiras (sem link)
A
alteração da correlação de forças possibilitou, finalmente, o encontro das
diferenças e a negociação de soluções.
Manuel Rocha, docente, Diário as beiras (sem
link)
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