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PS e PSD intervieram, nesta Quarta feira na AR, contra a proposta de direito à reforma completa, para quem tenha trabalhado e descontado durante 40 anos. A Assembleia da República debateu, nesta Quarta feira, um projecto de lei do Bloco de Esquerda e outro do PCP para que os trabalhadores tenham direito à reforma completa aos 40 anos de trabalho e de descontos, independentemente da idade com que se reformam. "É preciso pedir desculpa a uma geração que foi prejudicada pelo trabalho infantil e que deve ter direito a viver com dignidade", salientou a deputada Mariana Aiveca do Bloco de Esquerda. O PS, que já na anterior legislatura se tinha oposto a idêntica proposta do Bloco de Esquerda, voltou a manifestar-se contra. Sónia Fertuzinhos, deputada do PS, disse que "com estas propostas, a ruptura da Segurança Social não era daqui a uns anos, era no próximo Orçamento de Estado". É um argumento estranho para um partido que se vangloria de ter impedido a ruptura da Segurança Social. Sónia Fertuzinhos considera que a Lei de Bases da Segurança Social já bonifica as longas carreiras contributivas. Quanto ao PSD, o deputado Adão Silva disse que as propostas seriam aceitáveis "em tempos normais", mas que com a crise poderiam pôr em causa a sustentabilidade da segurança social. Em Janeiro passado, o PSD tinha-se abstido numa proposta semelhante apresentada pelo Bloco de Esquerda. PS e PSD unem-se contra a reforma para quem trabalhou e descontou durante 40 anos e argumentam com a crise, o mesmo argumento que tem justificado o socorro do Estado aos bancos, como o BPN. As propostas do Bloco e do PCP serão votadas pela Assembleia da República na próxima Sexta feira. |
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